O l�der do PT na C�mara dos Deputados, Sib� Machado (AC), disse que o an�ncio da redu��o de minist�rios � uma mensagem para a sociedade de que, dados os sinais ruins da economia, o governo est� disposto a cortar a m�quina. "� um gesto mais simb�lico que financeiro", considerou.
Ele reconheceu que haver� uma press�o maior para que o PT abra espa�o para os partidos aliados. "� uma conta que, para fechar, vai precisar de muita conversa", comentou.
Oposi��o
Partidos de oposi��o reagiram ao an�ncio de redu��o de 10 minist�rios com desconfian�a. "Espero que seja para valer e n�o mais uma cortina de fuma�a para iludir a sociedade e amenizar os efeitos da crise que atinge a presidente Dilma", afirmou em nota o l�der do PPS na C�mara, Rubens Bueno (PR).
Bueno lembrou que a medida j� � cobrada h� algum tempo pelos partidos de oposi��o, mas que � preciso fazer um corte real dos gastos, incluindo cargos, custos de di�rias, aluguel de sedes e cart�es corporativos. "� uma medida que j� deveria ter sido tomada. Mas esse governo, que atua na base do fisiologismo, precisava dessa estrutura absurda para acomodar aliados. Agora, emparedada, a presidente Dilma resolveu ceder. Espero que n�o acabe como as promessas de campanha que viraram mentira", afirmou.
"Isso � mais um gesto de marquetagem pol�tica do governo do que propriamente uma a��o concreta em busca de uma reforma administrativa verdadeira", concluiu o l�der do DEM na C�mara, Mendon�a Filho (PE). O parlamentar disse que a redu��o de 10 pastas "� pouco", e que o corte deveria abranger pelo menos 15 minist�rios.