
"Espero que a situa��o melhore no futuro, mas n�o tem como garantir que 2016 ser� maravilhoso. N�o teremos uma situa��o maravilhosa em 2016 (no Pa�s), mas tamb�m n�o ser� aquela dificuldade imensa que muitos pintam."
Na r�pida entrevista, concedida por telefone do Pal�cio do Alvorada, antes de seguir viagem para cumprir agenda em quatro cidades, a presidente da Rep�blica frisou que a economia brasileira � forte, mas como n�o h� controle sobre a economia de outros pa�ses, � dif�cil prever os reflexos de tais crises no Pa�s.
"Vivemos um momento de dificuldade, em que temos de fazer ajustes na economia para voltar a crescer e � razo�vel que as pessoas se sintam inseguras e preocupadas com o futuro", disse. E frisou: "Fa�o apelo para que a preocupa��o n�o se transforme em pessimismo."
Dilma reconheceu que as pessoas est�o preocupadas com o emprego e com a alta da infla��o "que vem, de fato, crescendo", mas disse que a boa not�cia � que os �ndices inflacion�rios come�am a cair, com um vi�s de baixa. "As pessoas querem resolver tudo rapidamente, nossa ideia � que as dificuldades sejam superadas o mais rapidamente poss�vel." E alfinetou a oposi��o: "Mas com gente torcendo pelo 'quanto pior, melhor', vai ser mais lento sair da crise."
A presidente voltou a falar da crise nos mercados internacionais, dizendo que ontem tivemos uma segunda-feira negra nos mercados asi�ticos. "As dificuldades n�o s�o apenas no Brasil", destacou. E disse que sua administra��o vem adotando as medidas necess�rias para o Brasil voltar a crescer, dizendo que espera que a situa��o melhore r�pido.
No in�cio da entrevista, questionada pelo locutor sobre problemas no Mina Casa Minha Vida na regi�o, Dilma negou que existam falhas neste programa. "O Minha Casa Minha Vida, o qual vamos lan�ar a fase 3, sempre passa por aprimoramentos, estamos abertos �s sugest�es." Na entrevista, ela disse ainda que seu governo vai continuar incentivando o setor sucroalcooleiro.