
Bras�lia - Os delatores Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef est�o ratificando na CPI da Petrobras trechos de depoimentos j� prestados � Justi�a Federal do Paran�. "Confirmo integralmente os meus depoimentos", respondeu Youssef. O doleiro repetiu que ouviu do ex-deputado Jos� Janene (PP-PR) que o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva se mostrou contrariado com a nomea��o de Costa para a Diretoria de Abastecimento.
J� Costa reiterou que nunca conversou com Dilma Rousseff ou com o ex-presidente Lula sobre sua nomea��o, que o convite para o posto veio de Janene. "Nunca conversei com Lula sobre isso", afirmou. Ambos tamb�m confirmaram que atrav�s da empreiteira Queiroz Galv�o foi pago R$ 10 milh�es para que uma CPI da Petrobras no Congresso n�o prosperasse. Eles repetiram pagamento ao ex-senador S�rgio Guerra (PSDB-PE).
Sobre a compra da refinaria de Pasadena, Costa repetiu que o neg�cio foi de responsabilidade do Conselho de Administra��o da Petrobras, � �poca presidido por Dilma. Youssef disse aos deputados que optou pela dela��o premiada porque entendia que era "uma pe�a na engrenagem desse processo todo". "Ao contr�rio do processo anterior (caso Banestado), n�o teve nenhuma omiss�o, nenhuma mentira (agora)", disse.
Paulo Roberto Costa disse que o ex-presidente da Petrobras, Jos� S�rgio Gabrielli era o respons�vel pelo setor de Novos Neg�cios, �rea que cuidava de aquisi��es pela estatal, entre elas a compra da Petroqu�mica Suzano. A subrelatoria do deputado Altineu C�rtes (PR-RJ) investiga se a estatal pagou mais caro pela compra da petroqu�mica. "A palavra final sobre aquisi��es era de Gabrielli", disse. Ele foi questionado pelo deputado se teve contato com David Feffer, do Grupo Suzano, e Costa disse que se encontrou com ele para tratar de neg�cios "v�rias vezes".