Bras�lia, 27 - Bras�lia, 27/08/2015 - Dois executivos da Arxo Industrial do Brasil permaneceram em sil�ncio em seu depoimento nesta manh� � CPI da Petrobras. Gilson Pereira e Jo�o Gualberto Pereira apresentaram habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que lhes garantiam o direito a ficar calado.
"Por orienta��o dos advogados irei permanecer em sil�ncio", declarou Gilson Pereira, o primeiro a ser ouvido. A mesma frase foi repetida por Jo�o Gualberto.
Outro executivo da Arxo, S�rgio Ma�aneiro, tamb�m deve ficar em sil�ncio, j� que possui o mesmo habeas corpus.
A Arxo foi alvo da Opera��o My Way, uma das fases da Lava Jato. Uma ex-funcion�ria da �rea financeira da empresa afirmou ao Minist�rio P�blico Federal que constatou saques em esp�cie de at� R$ 7 milh�es para pagamentos suspeitos que perduraram na Petrobras Distribuidora S/A (BR Distribuidora) mesmo depois da descoberta da exist�ncia de cartel de empreiteiras e pagamentos de propinas a pol�ticos na estatal petrol�fera. A BR Distribuidora � subsidi�ria da Petrobras, respons�vel pela rede de postos de venda de derivados.
A empresa, com sede em Santa Catarina, fornece tanques a�reos e subterr�neos e caminh�es-tanque para a BR Distribuidora. A ex-gerente financeira disse ter presenciado pagamentos de propina de 5% a 10% e registrou boa parte das movimenta��es suspeitas. A ex-funcion�ria apontou M�rio Goes como operador da propina.
A CPI ouve ainda hoje Cristina Palmaka, presidente da SAP Brasil. A executiva veio depor � comiss�o sem liminar do STF. A CPI deve votar ainda nesta quinta requerimentos ainda pendentes de aprecia��o, entre eles a convoca��o de Jos� Dirceu. Outros sete requerimentos para convocar presos da Lava Jato tamb�m ser�o submetidos ao plen�rio na sess�o.