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Estado de Minas

Ex-diretor da Petrobras chama delator de 'mentiroso' em acarea��o da CPI

O ex-diretor Renato Duque disse nesta quarta-feira, em Curitiba, que o ex-executivo Toyo Setal Augusto Ribeiro de Mendon�a � 'mentiroso' e depois usou do direito de ficar calado


postado em 02/09/2015 12:30 / atualizado em 02/09/2015 15:52

O ex-diretor de Servi�os da Petrobras Renato Duque chamou de 'mentiroso' um dos delatores da Opera��o Lava-Jato, o ex-executivo da Toyo Setal Augusto Ribeiro de Mendon�a Neto, durante acarea��o da CPI da Petrobras, realizada nesta quarta-feira na sede da Justi�a Federal do Paran�, em Curitiba. Duque e o ex-tesoureiro do PT Jo�o Vaccari Neto fora, convocados pela CPI para uma acarea��o com Mendon�a Neto.

O executivo rebateu Duque afirmando que "ele ( Renato Duque) diz isso para se defender". Medon�a Neto reafirmou nesta quarta-feira o que disse em dela��o premiada ao Minits�rio P�blico Federal que pagou entre R$ 50 milh�es e R$ 60 milh�es em propina a Renato Duque entre 2008 e 2011. O executivo disse que parte da propina foi paga na forma de doa��es oficiais ao PT. Duque e Vaccari j� ahaviam negado a acusa��o. Nesta quarta-feira, Duque Vaccari afirmaram mais de uma vez que iam manter sil�ncio diante da CPI.

O relator da CPI da Petrobras, deputado Luiz S�rgio, afirma que, com um s� falando e dois mantendo o sil�ncio, a acarea��o perde o sentido e seu objetivo n�o ser� atingido.

Sil�ncio

Este terceiro dia da CPI da Petrobras em Curitiba para ouvir investigados pela Opera��o Lava-Jato tamb�m foi marcado pelo sil�ncio, a exemplo do que ocorreu com o ex-ministro da Casa Civil Jos� Dirceu e Marcelo Odebrecht.

Convocados pela CPI, o publicit�rio Ricardo Hoffmann, ex-vice-presidente da ag�ncia Borghi/Lowe, e o empres�rio Fernando Ant�nio Guimar�es Hourneaux de Moura usaram do direito de permancer calado diante da comiss�o. Protegidos por habeas corpus concedidos pelo Supremo Tribunal Federal, os depoentes t�m se recusado a falar sobre qualquer coisa que possa incrimin�-los.

Hoffmann � acusado de intermediar contratos fraudulentos de publicidade com o Minist�rio da Sa�de, com a ajuda do ex-deputado federal Andr� Vargas. Moura, por sua vez, � apontado pela Pol�cia Federal como representante do ex-ministro da Casa Civil Jos� Dirceu na Petrobras. Ele foi acusado por Milton Pascowitch de ter recebido R$ 5,3 milh�es em propina de contrato de obras da Unidade de Tratamento de G�s Natural de Cacimbas, em Linhares (ES).


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