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Estado de Minas

Servidores estaduais prolongam greve geral no Rio Grande do Sul


postado em 03/09/2015 20:37

Porto Alegre, 03 - Os servidores estaduais do Rio Grande do Sul est�o prolongando a greve geral que estava prevista inicialmente para acabar nesta quinta-feira, 3. Os rumos da paralisa��o ser�o discutidos na tarde desta sexta-feira, 4, em assembleia unificada, mas uma das principais categorias do movimento, a dos professores, j� definiu que n�o retomar� as atividades antes do dia 11. Iniciada na �ltima segunda-feira, a mobiliza��o � um protesto contra o parcelamento dos sal�rios do funcionalismo estadual e afeta servi�os essenciais como ensino e seguran�a p�blica.

Ainda na noite de quarta-feira, 2, o sindicato dos professores estaduais (CPERS) decidiu manter a greve pelo menos at� o dia 11 de setembro. J� os policiais civis optaram por estender a mobiliza��o a esta sexta, mantendo o esquema de atendimento apenas para casos de urg�ncia e envolvendo idosos, crian�as e deficientes. Uma nova prorroga��o pode ocorrer, dependendo do que for definido na assembleia unificada.

A manifesta��o tamb�m afeta a Brigada Militar. Nesta quinta-feira, familiares dos policiais protestaram novamente e fizeram bloqueios na entrada de quart�is de Porto Alegre e de outras 16 cidades do Estado, impedindo a sa�da de viaturas. A falta de policiamento nas ruas chegou a provocar, por quest�es de seguran�a, o fechamento de algumas ag�ncias banc�rias na capital, principalmente fora da regi�o central.

O quarto dia de greve tamb�m foi marcado pelo protesto de servidores na sede da Assembleia Legislativa. Eles lotaram o plen�rio, no final da manh�, para acompanhar uma audi�ncia p�blica sobre as finan�as do Estado.

O objetivo da mobiliza��o era firmar posi��o contra um projeto de lei proposto pelo governador Jos� Ivo Sartori (PMDB) que limita os gastos do Executivo, amea�ando o reajuste do funcionalismo. Junto com deputados de oposi��o, os manifestantes chegaram a entregar um documento ao secret�rio da Casa Civil, M�rcio Biolchi, para pedir a retirada do texto que est� em tramita��o na Assembleia.

Na sequ�ncia, o grupo de servidores, estimado em cerca de duas mil pessoas pela pol�cia, foi para a frente do Pal�cio Piratini, sede do Executivo ga�cho, que fica ao lado da Assembleia. Na rua, eles protestaram mais uma vez contra Sartori e o parcelamento.

O governo ga�cho j� tinha parcelado os sal�rios no m�s passado, o que provocou uma greve geral de tr�s dias. Uma das justificativas dos servidores para prolongar a paralisa��o desta vez � o agravamento da crise. Enquanto em julho a primeira parcela do sal�rio paga ao funcionalismo foi de R$ 2.150, em agosto o valor baixou para R$ 600.

A previs�o do Piratini � de que sejam depositadas mais tr�s parcelas at� o dia 22 para completar a totalidade da folha salarial do funcionalismo. Sem recursos, o governo ga�cho tamb�m atrasou o pagamento da d�vida com a Uni�o, que, em repres�lia, bloqueou as contas do Estado at� que o montante devido seja quitado.


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