(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Para Cunha, aprova��o da CPMF pelo Congresso � 'improv�vel'


postado em 14/09/2015 19:49

Bras�lia, 14 - O presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), criticou nesta segunda-feira, 14, o conjunto de medidas anunciado pelo governo para reduzir o d�ficit em seu or�amento em 2016. Para Cunha, o governo faz ajuste "na conta dos outros", j� que, segundo suas contas, 75% dos cortes dependem de outros entes, que n�o o governo federal. Cunha tamb�m disse acreditar que a aprova��o da CPMF pelo Congresso � "improv�vel".

"Acho temeroso condicionar o sucesso de um ajuste fiscal a uma receita que sabemos ser de dif�cil equacionamento", disse Cunha ao comentar a volta da CPMF. "Al�m de o governo estar com uma base muito fr�gil, o tema, por si s�, j� � pol�mico", afirmou, dizendo-se contra o regresso do chamado imposto do cheque. "Al�m disso, o tempo de tramita��o de uma mat�ria como esta � muito longo", ponderou.

Cunha tamb�m criticou o pacote de medidas por depender de outros que n�o o governo. "Setenta e cinco por cento n�o s�o despesas que o governo cortou. O governo est� fazendo o ajuste na conta dos outros. � um pseudo corte de despesas", disse Cunha. "� como se jogasse a bola para c�", afirmou.

O presidente da C�mara criticou ainda o fato de o governo n�o ter feito cortes em programas sociais. "N�o sei se a sociedade quer pagar mais imposto para manter os programas sociais, a variedade dos programas sociais que o governo tem. Uma coisa � o governo fazer os programas sociais dentro de sua arrecada��o e a outra � querer colocar mais carga tribut�ria para isso", afirmou.

Ele defendeu um corte maior que os R$ 200 milh�es anunciados com a redu��o de minist�rios e previu que o mercado financeiro pode acordar "nervoso" nesta ter�a-feira, 15. "Se o mercado, no primeiro minuto, acalma, amanh�, quando eles lerem os detalhes, talvez o mercado n�o se sinta t�o calmo. E quando vir que depende de uma delibera��o do Congresso, que n�o me parece disposto a dar, o mercado pode at� ficar nervoso", afirmou. "O mercado n�o pode sentir que n�o � para valer. � muito melhor dizer para o mercado o que pode fazer e fazer do que criar uma expectativa que, amanh�, a volta da expectativa pode ser pior que o fato presente", afirmou. Cunha disse ainda que "a situa��o est� se deteriorando muito".

Oposi��o

J� o l�der do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO), anunciou que a oposi��o vai lan�ar uma frente �nica para barrar a aprova��o da nova CPMF e de outras medidas de aumento de impostos anunciadas hoje pelo governo.

A frente deve articular na C�mara e no Senado a melhor forma de obstruir qualquer tentativa do governo de passar a conta pelo "desajuste que realizou no Or�amento para o contribuinte". Para Caiado, o an�ncio do governo de que haveriam cortes substanciais na m�quina estatal n�o passou de "jogo de cena" da presidente Dilma Rousseff para justificar a eleva��o da carga tribut�ria em cima da popula��o brasileira.

"Dilma faz um jogo de cena, n�o faz um corte significativo de minist�rios nem cargos de apadrinhados e ainda resolve repassar a conta do desastre de seu governo para o brasileiro. Vamos fazer uma ampla frente ao lado da popula��o contra aumento de carga tribut�ria. O Congresso n�o vai referendar esse ataque", disse Caiado, em nota.

Caiado comentou ainda o novo cap�tulo da trapalhada inten��o do governo em recriar a CPMF, ap�s avan�ar e recuar seguidas vezes diante da press�o da opini�o p�blica. "� a p� de cal no governo do PT essa tentativa de recriar a CPMF e aumentar impostos. O governo n�o precisa recriar a CPMF para falar em cortes de gastos, mas prefere centrar no aumento da carga tribut�ria em vez de cortar em sua estrutura. � brincar com a intelig�ncia do brasileiro", declarou.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)