Pez�o diz que CPMF 'tem a solidariedade' de 23 governadores

Bras�lia, 16 - O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pez�o (PMDB-RJ), disse que a proposta de negociar com o Congresso uma CPMF de 0,38%, com distribui��o da arrecada��o entre Uni�o, Estados e munic�pios, j� "tem a solidariedade" de 23 governadores. Segundo ele, por enquanto, o �nico governador das 27 unidades de Federa��o que se manifestou contr�rio ao projeto foi Raimundo Colombo, de Santa Catarina, enquanto tr�s ainda n�o se manifestaram - Geraldo Alckmin (PSDB-SP), Beto Richa (PSDB-PR) e outro que ele n�o soube precisar quem era.

Pez�o falou � imprensa ap�s deixar a reuni�o com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) nesta quarta-feira, 16, para pedir apoio na tramita��o da proposta. "O senador Renan entende o problema, tem um filho que � governador, est� vendo as nossas afli��es, conhece como ningu�m", disse. "Aqui � uma Casa que tem muitos ex-governadores, ex-prefeitos de capital que sabem que o pleito que estamos colocando hoje � um pleito justo, n�o s� da CPMF, mas da dificuldade que os Estados est�o tendo com suas previd�ncias p�blicas, a necessidade de uma reforma tribut�ria, a necessidade de uma reforma da Previd�ncia. Acho que este tema est� muito maduro para ser discutido aqui."

Ele lembrou que, hoje, muitos governadores enfrentam dificuldades de pagar sal�rios e cumprir compromissos e, por isso, � necess�rio buscar novas formas de recursos. O governador do Alagoas, Renan Filho (PMDB-AL), que tamb�m participou do encontro, disse que, se a crise persistir e se aprofundar, "nenhum Estado chega at� 2016".

Renan Filho ainda falou que os 0,18 pp a mais de CPMF que pode ir para Estados e munic�pios seria dividido igualmente - 0,09 pp para um ente federativo e 0,09 pp para o outro. J� a maneira como esses recursos seriam distribu�dos entre as diferentes localidades ainda ser� discutida. "O crit�rio do Fundo de Participa��o dos Estados e do Fundo de Participa��o dos Munic�pios, que se refere � realidade socioecon�mica, � bom, mas talvez tenha que se colocar algum crit�rio relativo � popula��o.