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Estado de Minas

PMDB mostra as garras e se contrap�e ao governo Dilma em programa partid�rio

Enquanto barganha cargos com o Planalto, PMDB vai � televis�o defender mudan�as e cacifar o vice-presidente Michel Temer como o �nico capaz de "reunificar os sonhos"


postado em 25/09/2015 06:00 / atualizado em 25/09/2015 07:37

(foto: Reproducao/Youtube )
(foto: Reproducao/Youtube )

Em meio � negocia��o por minist�rios, o PMDB usou ontem o seu programa partid�rio, que foi ao ar em rede nacional de TV, para criticar a situa��o que o Brasil vive e dizer que a sociedade est� cansada de pagar a conta da crise. Como se n�o fizessem parte da base aliada da presidente Dilma Rousseff, caciques do partido deram breves e incisivos depoimentos condenando a condu��o do pa�s e pregando mudan�as. O tom nada amistoso ao governo come�ou logo na primeira parte do programa de 10 minutos, quando a apresentadora, vestida de preto num cen�rio sombrio, faz um resumo do que acontece atualmente: “O Brasil enfrenta uma crise econ�mica que resulta em recess�o e desemprego. Uma crise pol�tica que retarda uma mudan�a desse cen�rio. Os efeitos dessa combina��o? Uma sociedade angustiada e cansada de sempre pagar a conta, pessimista diante do n� que n�o se desfaz. � hora de deixar estrelismos de lado”, disse, numa refer�ncia expl�cita ao s�mbolo do PT. “� hora de virar o jogo. � hora de reunificarmos o pa�s”, concluiu a apresentadora, empregando palavras id�nticas �s do vice-presidente Michel Temer em agosto. Na �poca, Temer declarou que era preciso que “algu�m tenha capacidade de reunificar a todos, de reunir a todos (…) caso contr�rio, podemos entrar numa crise desagrad�vel para o pa�s”.


Temer foi o personagem principal do programa. Para deixar mais claro, um mosaico com a foto de todos os peemedebistas formou o rosto do vice-presidente, dando a ideia de que ele une todas as alas da legenda. O vice fez discursos, no in�cio e no final, de confian�a na supera��o dos problemas econ�micos e pol�ticos e de que � necess�rio ajudar o pa�s. Em nenhum momento, por�m, nem ele nem as outras principais lideran�as do partido falaram especificamente em ajudar a presidente Dilma a governar. As mensagens soaram d�bias: para eles, � poss�vel superar a crise, mas n�o deixaram claro se isso vai ocorrer com Dilma ainda presidente. O presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), preferiu uma frase de efeito para mandar o seu recado ao Pal�cio do Planalto. Falou de transi��o de governo em um momento que se discute o impeachment da presidente: “Governos passam. E o Brasil sempre vai ser maior que qualquer governo. O que a gente tem de defender s�o os interesses do pa�s”, disse.

O presidente da C�mara dos Deputados, Eduardo Cunha (RJ), que atravessa uma fase mais light de ataques ao governo depois das den�ncias de seu envolvimento no esquema da Lava-Jato, falou no programa logo depois de Renan. N�o criticou abertamente o Pal�cio do Planalto, mas falou em fazer escolhas.  “Democracia � isso. � nisso que eu acredito. Chegou a hora da verdade. Chegou a hora de escolher que Brasil queremos”, disse.

O programa tamb�m fez fortes cr�ticas � cria��o de novos impostos. “Um Brasil que se dizia t�o gentil com seus filhos de repente resolve cobrar a conta. Isso d�i”, diz a apresentadora em determinado momento. Logo em seguida, numa sequ�ncia de mensagens, peemdebistas de v�rios estados falam: “N�o d� para manter o pa�s desacreditado e o brasileiro pagando essa conta”, diz um; “Vamos resgatar a confian�a perdida”, diz outro; “N�s temos papel importante na corre��o dos erros que foram cometidos, temos que apresentar solu��es”, sugere mais um deputado; “E a solu��o n�o est� em mais impostos para tapar buraco no Or�amento”, completa outro parlamentar.

No encerramento do programa, antes das palavras finais de Temer, a apresentadora ainda enfatizou o “desejo” do PMDB por transforma��es no pa�s: “O Brasil quer mudar, o Brasil deve mudar, o Brasil vai mudar”.

 


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