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Estado de Minas

Sem aprova��o da CPMF, precisaremos de reforma da Previd�ncia, diz Levy


postado em 25/09/2015 18:37

S�o Paulo, 25 - O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, defendeu a manuten��o dos vetos presidenciais pelo Congresso na pr�xima semana, quando devem ser apreciados seis remanescentes que n�o foram votados nesta semana. Os parlamentares mantiveram 26 dos 32 vetos na sess�o de quarta-feira, 23. Faltam alguns projetos importantes, que constituem as chamadas pautas-bomba, ou seja, que aumentam os gastos do governo. Um deles � o reajuste de 59,5% para os servidores do Judici�rio.

"Foi um avan�o muito importante a vota��o esta semana para se manter os vetos. Cada veto mantido � um imposto que n�o se precisa pagar. Agora o mais importante � manter os vetos na vota��o da pr�xima semana", comentou Levy rapidamente ao sair de um encontro com empres�rios do Instituto para o Desenvolvimento do Varejo (IDV), em um hotel de S�o Paulo. A reuni�o n�o estava prevista na agenda do ministro.

Questionado se haveria uma alternativa para a CPMF, j� que mais cedo, no mesmo encontro, o presidente da Rep�blica em exerc�cio, Michel Temer, disse que seria dif�cil o projeto passar pelo Congresso, Levy comentou que � preciso "ver o sentimento do Congresso em rela��o a (aumentos de) impostos". Ao chegar, Levy j� havia dito que sem este imposto seria preciso uma reforma da Previd�ncia. "Ent�o ele (Temer) est� dizendo que vai aprovar a reforma da Previd�ncia, pois precisamos de reequil�brio fiscal."

Crise

Na reuni�o, mais cedo, Temer negou a exist�ncia de uma crise institucional que pudesse culminar com a sa�da da presidente Dilma Rousseff do poder. Segundo fontes que participaram do encontro, Temer foi questionado sobre a possibilidade de impeachment pela presidente do IDV e do Magazine Luiza, Luiza Helena Trajano. Ele minimizou esse risco, afirmando que para isso precisaria haver uma crise institucional, o que n�o existe, e falou sobre a diferen�a entre Estado, governo e governabilidade.

Temer tamb�m teria mostrado esperan�a em uma recupera��o da economia, afirmando que em 2016 os "c�us podem estar mais azuis". O presidente em exerc�cio elogiou o pacote fiscal apresentado recentemente pelo governo, mas disse que a CPMF seria muito dif�cil de aprovar. De acordo com participantes do encontro, Temer n�o deu sua opini�o pessoal sobre o imposto, mas no programa de TV do PMDB exibido nesta quinta-feira, 24, o partido diz que o Brasil n�o aguenta mais aumento de carga tribut�ria.

Empres�rios

O conselheiro do IDV e presidente das Lojas Renner, Jos� Gall�, afirmou, ap�s o encontro, que os varejistas est�o dispostos a contribuir para o bem do Brasil. Segundo ele, os empres�rios se dispuseram a pressionar as lideran�as pol�ticas em Bras�lia pela aprova��o de medidas que ajudem a dar um direcionamento para que o Pa�s saia da crise, no que foram encorajados por Temer.

"Foi uma conversa sobre os desafios do varejo, da economia, mas principalmente sobre o que n�s empres�rios podemos fazer, sermos mais protagonistas, para auxiliar o Brasil a sair dessa crise", comentou Gall�. "A crise pol�tica � respons�vel por 60%, 70% da crise econ�mica. Essa situa��o pol�tica gera inseguran�a e falta de confian�a no empresariado. N�o tem como sair dessa se n�o nos unirmos e tomarmos medidas para destravar a economia", acrescentou.

Segundo ele, o grupo de empres�rios agora pretende se organizar e elaborar uma lista de tr�s, quatro medidas que podem ser tomadas mais rapidamente para dar uma vis�o aos agentes econ�micos de que as coisas est�o mudando. "A economia passa por um momento bastante s�rio e n�o podemos descuidar, n�o podemos nos omitir". Ele n�o explicou quais seriam essas medidas, mas disse que n�o � poss�vel aceitar que a economia s� volte a crescer em 2017, 2018.


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