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Estado de Minas

Dilma defende reforma no conselho de seguran�a da ONU


postado em 26/09/2015 12:49

Depois de se reunir com os representantes do G-4, que incluem tamb�m Jap�o, Alemanha e �ndia, a presidente Dilma Rousseff voltou a defender uma ampla reforma no Conselho de Seguran�a das Na��es Unidas. Este tamb�m ser� um dos temas que a presidente abordar� em seu discurso na abertura da 70� assembleia geral da ONU.

"N�s precisamos de um conselho que reflita adequadamente a nova correla��o de for�as mundial", declarou a presidente, ao dizer que vai procurar apoio da R�ssia e China, que t�m assento no conselho, mas que s�o emergentes como o Brasil, para conseguir avan�ar na amplia��o da representatividade do �rg�o.

A presidente Dilma afirmou que existem "problemas graves" no Conselho e que o anivers�rio de 70 anos da Assembleia Geral da ONU � um "momento simb�lico" para se conseguir reabrir esta discuss�o. O G-4, no entanto, tem se mostrado um fracasso ao longo dos anos e nem mesmo uma reuni�o entre os presidentes dos quatro pa�ses que querem assento no �rg�o se realizava desde 2004. Este encontro deste s�bado, no entanto, n�o significa que ocorrer�o avan�os porque h� disputas entre os pa�ses membros e muitos dos atuais integrantes querem evitar a inclus�o de outros que tem problemas em suas rela��es como � o caso de Jap�o e China.

Dilma, no entanto, se mostrou otimista. "O que nos torna otimista � que temos tido contato com v�rios outros pa�ses que tamb�m pleiteiam esta transforma��o", disse. Atualmente, o �rg�o conta com cinco integrantes fixos: Estados Unidos, R�ssia, Reino Unido, Fran�a e China, al�m de outros dez pa�ses que s�o rotativos e mudam a cada dois anos. Dilma falou da import�ncia do Brasil estar no conselho, assim como pa�ses da �frica.

Ao defender a inclus�o dos quatro pa�ses do G-4 no conselho, Dilma lembrou que eles representam um ter�o da popula��o mundial e um quarto do PIB do mundo. Al�m disso, a �ltima vez que o conselho foi ampliado de 11 para 15 membros, foi em 1963. "A representa��o com estes quatro pa�ses traria mais representatividade nas a��es do conselho", comentou ela. Existem propostas de aumentar o conselho para at� 25 representantes.

"Precisamos de um Conselho de Seguran�a representativo, leg�timo e eficaz. Reafirmo nessas palavras iniciais o firme compromisso do Brasil com o G4, com o nosso objetivo comum de fortalecer o sistema multilateral de paz e seguran�a", disse.

Para Dilma, o conselho tem de discutir, "de forma consensual" assuntos que n�o tem encontrado "a devida aten��o".

"O conselho de seguran�a teria de buscar solu��es que resolvam conflitos que se espalham no mundo", comentou ela, ao lembrar que hoje h� desafios como terrorismo, conflitos armados regionais, que acabam criando um outro problema que � o dos refugiados, referindo-se � S�ria e ao Haiti. "Este � um problema dram�tico", declarou, citando, em seguida, a foto do garoto refugiado que foi encontrado morto na praia durante fuga de sua fam�lia da S�ria. "Voc� abre a caixa de Pandora com a guerra e depois, dentro da caixa de Pandora, voc� n�o sabe o que tem dentro. Ao abrir a caixa de Pandora voc� tem consequ�ncias perigosas", disse.

"A reforma do Conselho de Seguran�a da ONU permanece como a principal quest�o pendente na agenda da Organiza��o. Precisamos de um conselho que reflita adequadamente a nova correla��o de for�as mundial", afirmou a presidente. "Precisamos de um Conselho de Seguran�a representativo, leg�timo e eficaz. Reafirmo nessas palavras iniciais o firme compromisso do Brasil com o G4, com o nosso objetivo comum de fortalecer o sistema multilateral de paz e seguran�a", completou.

No dia anterior, a presidente Dilma havia elogiado a fala do Papa Francisco na ONU que tamb�m defendeu reformula��o do �rg�o. Dilma avisou que o Brasil est� "de bra�os abertos" para receber refugiados e lembrou que seu pai foi um deles, quando saiu da Hungria e foi para o Brasil. "O Brasil � um pa�s de refugiados, Meu pai era refugiado da segunda guerra mundial", comentou ela, ao lembrar que no caso da S�ria, o Brasil j� tem hoje uma popula��o muita expressiva que veio daquele pa�s.

"� importante que o Brasil n�o tenha uma pol�tica que seja xen�foba, que seja preconceituosa", declarou.


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