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Estado de Minas

PMDB abre palanque contra o governo em filia��o de Marta

Em evento prestigiado pela c�pula do partido em S�o Paulo, Marta Suplicy se filia ao PMDB e afirma que o vice-presidente Michel Temer pode contar com ela para "reunificar o pa�s"


postado em 27/09/2015 06:00 / atualizado em 27/09/2015 07:47

(foto: WERTHER SANTANA/ESTADAO CONTEUDO )
(foto: WERTHER SANTANA/ESTADAO CONTEUDO )

Depois de 34 anos filiada ao Partido dos Trabalhadores, a senadora Marta Suplicy j� tem oficialmente uma nova legenda: o PMDB. A senadora – que j� foi tamb�m deputada, prefeita e ministra pelo PT –, se filiou nesse s�bado � legenda durante cerim�nia na capital paulista com a presen�a do vice-presidente Michel Temer (SP) e dos presidentes do Senado, Renan Calheiros (RJ), e da C�mara dos Deputados, Eduardo Cunha (RJ) e sob gritos de “um, dois, tr�s, quatro, cinco mil, Marta e Michel para S�o Paulo e para o Brasil”. Durante o evento, os peemedebistas defenderam que o partido tenha, em 2016,  candidato pr�prio � Prefeitura de S�o Paulo, onde faz parte do governo do petista Fernando Haddad, e ao Pal�cio do Planalto em 2018. Em seu discurso, Marta afirmou que quer ver o pa�s livre da corrup��o e de quem usa a pol�tica com objetivos pessoais. Disse estar honrada em ingressar no partido de Michel Temer, que, segundo ela, vai reunificar o pa�s. “A gente quer um Brasil livre da corrup��o (…) Michel, conte comigo para reunificar os sonhos, o pa�s. Vamos todos unir o pa�s”, disse Marta, que tamb�m n�o poupou elogios a Eduardo Cunha, principal desafeto do governo dentro do partido. De acordo com ela, o presidente da C�mara � um l�der focado e determinado.

“Diante de rela��es conflituosas, sem a menor perspectiva de melhora, e que fere os nossos princ�pios, o melhor caminho a tomar, por mais do�do que seja, � o rompimento”, disse Marta, se referindo � sua sa�da do PT, causada em grande parte por diverg�ncias em rela��o � disputa pela prefeitura da capital paulista, em 2012 –  a senadora pleiteava ser a candidata, mas o escolhido foi Haddad, que contou com o aval do ex-presidente Lula. “Sinto que caibo aqui”, disse Marta. Ela ainda elogiou cada um dos l�deres � mesa, bem como o ex-presidente Jos� Sarney, que n�o estava no evento, a quem chamou de “gigante da pol�tica”.

Cunha tamb�m discursou e voltou a defender o rompimento com o PT e sugeriu que o partido siga o exemplo de Marta. “O PMDB tem de ter candidato a presidente da Rep�blica. N�o podemos mais ir a reboque de quem quer que seja. Time que n�o joga n�o tem torcida. Chega de usar o PMDB como parte de um processo para dar cobertura congressual para aquilo que a gente n�o participou. Que o PMDB siga seu exemplo, vamos largar o PT”, disse Cunha.

Marta � uma das pr�-candidatas � Prefeitura de S�o Paulo pelo PMDB ao lado do presidente da Federa��o das Ind�strias de S�o Paulo (Fiesp), Paulo Skaf. Tamb�m estava presente no ato de filia��o o secret�rio municipal de Educa��o, Gabriel Chalita, presidente do PMDB paulistano, que defende uma alian�a com Haddad nas elei��es do ano que vem.

Temer n�o quis dar entrevistas, mas disse, durante seu discurso, que o ingresso da senadora deixou seu partido “maior ainda”. “O PMDB � partido aberto. Abrimos as portas para todos que querem colaborar com o pa�s. O PMDB vai fazer muito pela Marta, mas voc� vai fazer mais pelo partido”, ressaltou Temer. Ele disse ainda que o PMDB � um partido de diverg�ncia, mas que h� momentos de converg�ncias. “N�s convergimos quando o assunto � o Brasil”, concluiu. O ato contou ainda com a participa��o do ministro da Ci�ncia e Tecnologia, Aldo Rebelo (PCdoB). “Somos aliados do PMDB”, disse Aldo, em meio � defesa de rompimento com o PT nas pr�ximas elei��es.

A entrada de Marta na legenda dividiu os seguidores da senadora nas redes sociais. Em sua p�gina no Facebook, ela foi elogiada, mas tamb�m muito criticada pela mudan�a. Em ato ontem, na Pra�a da S�, na capital paulista, o presidente do PT em S�o Paulo, Em�dio de Souza, atacou a troca de legenda e disse que a senadora est� “cuspindo no prato que comeu”. “Marta se aliou �s ideias dos golpistas. Ela devia ter dignidade e respeitar os milhares de militantes que votaram nela. Marta est� cuspindo no prato que comeu”, afirmou Souza. (Com ag�ncias)


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