Dilma fez todos os gestos que cabia a ela fazer, diz ministro Eliseu Padilha

Bras�lia, 02 - O ministro da Secretaria de Avia��o Civil, Eliseu Padilha, declarou que o PMDB deve estar satisfeito com o que obteve na reorganiza��o da Esplanada dos Minist�rios, anunciada nesta sexta-feira, 2, pela presidente da Rep�blica, Dilma Rousseff. Ele citou que o Minist�rio da Sa�de, que ficou com Marcelo Castro (PMDB-PI), tem o maior Or�amento entre as pastas e destacou que o partido ainda obteve o Ci�ncia e Tecnologia, que ficou com Celso Pansera (PMDB-RJ). "A presidente fez todos os gestos que cabia a ela fazer", declarou.

Segundo o ministro, o que se espera agora, depois da reforma, � a contrapartida da bancada do partido na C�mara e no Senado. "Por certo, a bancada (PMDB) deve estar muito otimista com o que foi entregue a sua responsabilidade", observou. Padilha ponderou que, a partir de agora, o governo vai avaliar quando e como vai fazer para aumentar receitas.

Ele disse que a presidente criou uma "comiss�o permanente de enxugamento da m�quina p�blica" como parte de iniciativas para recompor as contas p�blicas, mas disse que a popula��o dever� dar sua cota de participa��o, indicando a cria��o de mais impostos. "Depois desse esfor�o interno, por �bvio teremos de buscar a participa��o da sociedade", afirmou. "N�o sairemos da crise econ�mica sem sair da crise pol�tica e, sem equil�brio fiscal, n�o sairemos da crise econ�mica", disse.

Padilha argumentou que tem de se gastar o que se arrecada e ficar com um saldo positivo e refor�ou que para ficar com essa "sobra em caixa" ser� preciso contribui��o da sociedade. "Esse � um recome�o na medida em que ela (a presidente) recomp�s a equipe", afirmou.

Edinho Silva

O ministro da Secretaria de Comunica��o Social, Edinho Silva, avaliou como positiva a nova composi��o da Esplanada dos Minist�rios. Ap�s o an�ncio da presidente Dilma Rousseff no Pal�cio do Planalto, ele disse que se construiu a estabilidade pol�tica necess�ria para o Pa�s.

"Com a reforma, teremos a estabilidade pol�tica necess�ria para retomada do crescimento. O que n�s vimos hoje foi grande demonstra��o de que os interesses partid�rios ficaram em segundo plano. Aqui prevaleceu os interesses do povo brasileiro", declarou.