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Estado de Minas

Capilaridade do Minist�rio da Sa�de atrai peemedebistas


postado em 05/10/2015 00:14

Bras�lia, 04 - O Minist�rio da Sa�de sempre esteve na lista de desejos do PMDB. O que torna a pasta t�o atrativa, al�m de um or�amento robusto, � a sua capilaridade e o poder diante de prefeitos e governadores. Algo essencial sobretudo agora, diante da proximidade das elei��es municipais. Desde o in�cio do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, setores do PMDB est�o de olho no que consideram o fil� da �rea: a administra��o de hospitais federais e institutos no Rio.

"Boa parte da verba do minist�rio � transfer�ncia autom�tica, n�o d� para mexer. Os hospitais federais d�o mais autonomia. S�o o local ideal para abrigar grupos pr�ximos, fazer contratos de ocasi�o", afirma um administrador, que pediu anonimato. "Ali � preciso estar sempre de olho. Sai um grupo, entra outro."

Este ano, o or�amento do Minist�rio da Sa�de � de R$ 121 bilh�es. Do total, R$ 3,5 bilh�es foram reservados para a administra��o dos hospitais do Rio. O desejo de controlar essa fatia n�o foi atendido e o apetite aumentou. "O interesse n�o era � toa. Agora ter�o toda a pasta."

A Funda��o Nacional de Sa�de, que em 2008 foi chamada de corrupta pelo ent�o ministro Jos� Gomes Tempor�o (ele tamb�m indicado pelo partido), n�o pode ser considerada uma conquista. H� anos ela � classificada como reduto do PMDB, que ocupa postos importantes da funda��o tanto em Bras�lia quanto nos escrit�rios espalhados pelo Pa�s.

Embora vitrine, a pasta tamb�m � fonte de crises. Descontentamento de prestadores de servi�os por valores baixos pagos por procedimentos, surtos, problemas nos planos de sa�de s�o alguns dos percal�os que boa parte dos ministros tem de lidar. O baque na popularidade - mesmo por dificuldades provocadas por falhas de esferas municipais e estaduais - invariavelmente � sentido por ministros.

Essas crises, no entanto, nunca s�o lembradas no momento da disputa pelo controle da pasta. Esta � a segunda vez que a �rea � cedida para PMDB em troca de apoio. A primeira vez foi em 2005, no governo Luiz In�cio Lula da Silva, com a crise do mensal�o. Na �poca, saiu o ministro petista Humberto Costa para dar lugar ao deputado mineiro Saraiva Felipe. O movimento foi bem-sucedido. Os �nimos se acalmaram e o PT continuou no poder. Agora a situa��o se repete.

Escolhido para ocupar a pasta pela bancada do PMDB na C�mara, o deputado federal Marcelo Castro (PMDB-PI) est� em seu quinto mandato consecutivo. Formado em Medicina pela Universidade Federal do Piau� (UFPI), em 1974, ele � doutor em psiquiatria pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O novo ministro da Sa�de j� encabe�a o movimento a favor da recria��o da CPMF para o financiamento do setor. O peemedebista j� defendeu inclusive que o chamado imposto do cheque seja permanente e prop�s uma f�rmula exc�ntrica na qual a taxa seria cobrada "tanto no cr�dito quanto no d�bito". As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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