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Estado de Minas

'O mais eficaz � pegar corrupto pelo bolso', diz novo chefe da PF em SP


postado em 05/10/2015 10:37

O delegado de Pol�cia Federal Disney Rosseti, novo superintendente regional da PF em S�o Paulo, avalia que a arma mais eficaz contra fraudadores de recursos p�blicos � o confisco de seus bens. "� pegar o corrupto no bolso", diz Rosseti. "� minar essas organiza��es criminosas na sua capacidade de corromper, na sua mobilidade, na sua capacidade de realimentar o crime."

Rosseti acaba de trocar a famosa Piazza Navona, em Roma - onde trabalhou os �ltimos dois anos como adido policial federal na It�lia - pelo bairro da Lapa, na zona Oeste de S�o Paulo, endere�o da sede regional da PF.

Preocupa-o nessa quadra de sua carreira o flagelo da corrup��o. "A quest�o moral", ele diz. "A corrup��o n�o pode ser a regra. Temos que ter como regra uma atividade pautada pela lei, pelos princ�pios da legalidade, princ�pios administrativos. Talvez seja o grande resgate que temos que fazer."

Sua nova miss�o � desafiadora, no comando de uma das mais importantes unidades da corpora��o no Pa�s. A PF em S�o Paulo concentra o maior efetivo e � base de emblem�ticas opera��es contra o colarinho branco, crime organizado, delitos financeiros, contrabando, narcotr�fico e crimes ambientais. Met�dico, Rosseti exibe um curr�culo com passagens por setores estrat�gicos da institui��o. Antes de Roma ele foi superintendente da PF em Bras�lia e diretor da Academia Nacional de Pol�cia, a famosa escola da PF.

Ex-delegado da Pol�cia Civil de Minas, Rosseti ingressou na PF em janeiro de 1999, lotado inicialmente na Superintend�ncia no Mato Grosso, onde chefiou o N�cleo de Combate ao Crime Organizado. Depois, trabalhou na Divis�o de Opera��es de Intelig�ncia Policial e na Divis�o de Contra-Intelig�ncia Policial da Diretoria de Intelig�ncia, em Bras�lia.

Filho de policial, Disney Rosseti � instrutor da disciplina de opera��es de intelig�ncia, nos cursos de forma��o da Academia e da ABIN (Ag�ncia Brasileira de Intelig�ncia).

� reportagem, Rosseti falou de suas prioridades. Defendeu algemas como regra para qualquer preso, use ele colarinho branco ou n�o. Inqu�ritos sobre pol�ticos com foro privilegiado, em sua avalia��o, devem ficar a cargo da PF. E avisa �s organiza��es mais poderosas do crime: a dela��o premiada, usada em larga escala na Opera��o Lava Jato, 'veio para ficar' - inqu�ritos oriundos da investiga��o sobre corrup��o na Petrobr�s, mas que tratam de malfeitos em outras �reas de governo, dever�o migrar para a PF em S�o Paulo. Rosseti afirma que dar� prioridade a essas investiga��es.

Questionado se a pris�o ainda � a solu��o para a corrup��o, Rossetti afirma que: "N�o deixa de ser, mas talvez o mais eficaz seja realmente minar essas organiza��es e o corrupto no bolso, pegar o corrupto no bolso, na sua capacidade de corromper, na sua mobilidade, na sua capacidade de realimentar o crime. Esse, talvez, seja um dos caminhos mais interessantes a se percorrer nessas investiga��es contra a corrup��o".


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