S�o Paulo, 07 - A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quarta, 7, que, embora o governo esteja cortando gastos para reequilibrar as contas p�blicas, os programas sociais ser�o preservados do ajuste. "Um governo comprometido com a popula��o tem de cuidar das finan�as, n�o pode jogar dinheiro pela janela. Tem de fazer mais para aqueles que mais precisam", disse, ap�s reconhecer mais uma vez que o Brasil passa por dificuldades.
Em discurso no munic�pio de Barreiras, na Bahia, durante entrega de resid�ncias do programa habitacional Minha Casa Minha Vida, Dilma declarou que as dificuldades precisam ser enfrentadas com coragem e determina��o. "N�o podemos nos atemorizar. S� h� um jeito: enfrentar com humildade, n�o com prepot�ncia, temos de enfrentar com firmeza. Isso � o que o meu governo est� fazendo", disse.
Dilma afirmou tamb�m que, superada essa "travessia", o Pa�s ter� um novo momento de crescimento mais acelerado e cria��o de empregos. "Essa travessa pode ser curta, somos um povo que tem um otimismo em enraizado na alma. Juntos somos imbat�veis, quando colocamos o interesse do Brasil acima de interesse pessoal, partid�rio ou de qualquer esp�cie", disse.
Ainda sobre o ajuste, Dilma disse que � isto que um chefe de fam�lia precisa fazer para que as despesas caibam no or�amento. "N�s cortamos algumas despesas que, embora sejam importantes, s�o despesas que podem esperar". Em seguida, ela lembrou que, entre as �ltimas medidas de ajuste anunciadas pelo governo, est�o o corte de 10% no seu sal�rio, no do vice-presidente Michel Temer e no dos ministros; a extin��o de oito minist�rios e o corte de tr�s mil cargos.
Referindo-se � redu��o do pr�prio sal�rio, a presidente virou-se para o prefeito de Barreiras, Ant�nio Henrique de Souza Moreira, e para o vice-governador da Bahia, Jo�o Le�o, ambos do PP, e brincou: "� bom voc�s saberem disso, porque vai que a moda pega".
Em rela��o ao Minha Casa Minha Vida, Dilma garantiu a continuidade do programa, com a realiza��o da terceira fase e a entrega das unidades que ainda est�o pendentes da segunda fase. Afirmou que o programa habitacional n�o pode ser "pequenininho" e que duvida que algum governo ouse interromp�-lo. "Estamos reduzindo despesas, mas n�o interrompemos o que consideramos importantes".
Al�m das unidades em Barreiras, outras casas foram entregues simultaneamente em Feira de Santana, Irec� e Dias D'�vila, todas no Bahia. No total, s�o 2.781 resid�ncias, com cerca de 11 mil pessoas beneficiadas. Os empreendimentos s�o destinados a fam�lias com renda de at� R$ 1,6 mil.