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Estado de Minas

PF identificou contador de empreiteira em celular de doleiro


postado em 13/10/2015 12:37 / atualizado em 13/10/2015 13:22

S�o Paulo - Um dos delatores da Opera��o Lava-Jato, o contador Roberto Trombeta, virou alvo da Pol�cia Federal ap�s seu contato telef�nico ser identificado no celular do doleiro Alberto Youssef, um dos delatores do esquema de corrup��o e propinas instalado na Petrobras entre 2004 e 2014. Trombeta e seu s�cio, Rodrigo Morales, fecharam acordo de dela��o premiada com a for�a-tarefa do Minist�rio P�blico Federal. As declara��es j� foram homologadas pela Justi�a Federal.

A PF fez uma tabela com todos os contatos e interlocutores do doleiro e associou os "Nick Names", os cadastros das linhas telef�nicas e nomes de e-mails. Segundo os investigadores, a partir da� foi poss�vel identificar "a capacidade de articula��o dos neg�cios possivelmente il�citos" de Youssef.

Relat�rio da Pol�cia Federal, de mar�o deste ano, aponta que foram identificadas v�rias mensagens entre os interlocutores "Primo", referente a Alberto Youssef, e "RO", cadastrado em linha de propriedade da Hedge Car LVME Equipamentos, empresa controlada por Trombeta e Morales.

Segundo o documento, nos telefonemas eram tratados quatro assuntos: "movimenta��es de valores monet�rios vultosos em moeda estrangeira (US$) no Standard Chartered Bank Hong Kong, China; transa��es envolvendo valores monet�rios em esp�cie, possivelmente em moeda nacional; movimenta��es em moedas financeiras atrav�s de TED; e neg�cios em S�o Luis, Maranh�o".

Entre 28 de abril de 2008 e 14 de agosto de 2008, segundo a PF, a conta da Hedge Car LVME Equipamentos apresentou transa��es de forma desdobrada, totalizando R$ 300 mil "configurando tentativa de burla aos controles estabelecidos pelo Banco Central".

De acordo com a PF, Leandro Trombeta "figurou como portador de recursos no valor total de R$ 17.010.923,00, provenientes do pagamento de v�rios cheques emitidos pelas empresas: Manwin Hiundai S.A., Manwin Serv P, Manwin Logistica S.A., Selton Part. e Consul T., Morales de P. Advogados, Digirede Telecomunic. e Hedge Car".

Empresas

Pesquisas feitas pela Pol�cia Federal em mar�o passado sobre os v�nculos societ�rios dos empres�rios indicaram que, com a Hedge Car, Trombeta era respons�vel por nove empresas, s�cio de tr�s, administrador de uma e diretor tamb�m de uma. Ele j� havia exclu�do outras 25.

Morales era s�cio de nove empresas, respons�vel por sete, diretor de uma e j� havia exclu�do 20. O empres�rio foi identificado pela PF no banco de dados de Acesso de Visitantes da GFD Investimentos, empresa de fachada de Alberto Youssef. Cinco registros de Rodrigo Morales foram feitos na portaria do pr�dio, no bairro do Itaim Bibi, zona de luxo, em S�o Paulo.

Em depoimento � PF, em 3 de junho deste ano, Alberto Youssef contou que conheceu Roberto Trombeta em 2011, na casa do executivo Valmir Pinheiro Santana, da UTC Engenharia. "Algum tempo depois passaram a fazer neg�cios; geralmente as opera��es consistiam em entrega de reais vivos para os referidos, em troca de pagamentos feitos no exterior, geralmente na conta da Santa Thereza Services no PKB Bank, localizada na Su��a", afirmou o doleiro, um dos delatores da Lava Jato.

Segundo Youssef, Roberto Trombeta pedia para que fossem feitos pagamentos no exterior, a partir da conta controlada por ele.

Em busca na casa de Valmir Santana, na deflagra��o da 7ª fase da Lava Jato, em novembro de 2014, a PF encontrou contratos celebrados entre a UTC Engenharia e empresas ligadas a Rodrigo Morales e a Trombeta.


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