
A presidente da Comiss�o Mista de Or�amento, Rose de Freitas (PMDB-ES), quer agilizar ao m�ximo a produ��o do or�amento de 2016 e desenrolar parecer sobre contas de 2014, que foram rejeitadas pelo Tribunal de Contas da Uni�o (TCU). De acordo com ela, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), deseja convocar sess�o do Congresso Nacional em 17 de dezembro, data na qual Rose pretende j� ter entregue todas as pend�ncias da Comiss�o.
"Vamos entregar ao presidente desta Casa tudo o que � necess�rio para findar essa etapa de an�lise. Projetos de Lei do Congresso Nacional, parecer de pedaladas, Lei de Diretrizes Or�ament�rias, Lei Or�ament�ria Anual e Plano Plurianual, tudo estar� na m�o dele at� 17 de dezembro", se comprometeu a senadora.
Quanto �s pedaladas fiscais, o documento de defesa do governo foi entregue nesta manh�, ao presidente do Senado pelo ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, e o advogado-geral da Uni�o, Lu�s In�cio Adams. Agora o documento segue para a Comiss�o de Or�amento, onde o relator Acir Gurgacz (PDT-RO) ter� prazo de 40 dias para divulgar seu parecer. Outros 30 dias adicionais s�o dedicados � sugest�o e � aprecia��o de emendas, o que estouraria o prazo apontado por Rose de Freitas.
Mas a presidente da Comiss�o est� determinada a encurtar ao m�ximo os prazos. "Na minha opini�o, o relator n�o usar� seus 40 dias e, se todos se sentirem contemplados, tamb�m podemos usar prazo menor para receber emendas", afirmou. Acir Gurgacz (PDT-RO), que foi indicado como relator por Rose de Freitas, j� afirmou em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo sua inten��o em ser �gil na produ��o do parecer. De acordo com Gurgacz, a rapidez em suas relatorias teria sido o motivo pelo qual foi escolhido para a tarefa.
Rose de Freitas tamb�m negou ter recebido qualquer pedido do ministro Wagner ou de outros membros do governo que apontassem tend�ncia de aprova��o das contas da presidente Dilma Rousseff. "Eu n�o sou uma mulher cheia de pedidos. Isso � um trabalho muito s�rio para que algu�m venha fazer um pedido de qualquer natureza para atender tend�ncias do governo. Sou da base, mas voto contra e questiono o governo quando necess�rio", afirmou.