Perde for�a os bloqueios dos caminhoneiros nas rodovias do pa�sneste terceiro dia protestos no pa�s. O enfraquecimento do movimento coincide com o aumento da multa para quem mantiver bloqueiadas rodovias, que passa de R$ 1.915 para R$ 5.746. O organizadores de manifesta��es com bloqueios poder�o ser multados em R$ 19.154. Medida provis�ria que endurece as penalidades foi publicada hoje no Di�rio Oficial da Uni�o (DOU) e j� podem ser aplicadas.
O arrefecimento do movimento come�ou a ocorrer ainda nessa ter�a-feira (10), com o an�ncio da medida provis�ria pelo ministro Jos� Eduardo Cardozo. No site da Pol�cia Rodovi�ria Federal (PRF) , a corpora��o registrou no �ltimo boletim nacional, �s 20h30 desssa ter�a-feira , tr�s manifesta��es de caminhoneiros no Paran�, nas cidades de Apucarana (BR-376, quil�metro 245), Mandagua�u (BR-376, quil�metro 158) e Prudent�polis (BR- 373, quil�metro 265). A Pol�cia Rodovi�ria Federal divulgou na manh� desta quarta-feira boletim confirmando 15 pontos de bloqueios pelos caminhoneiros em seis estados. A maioria est� concentrada no Rio Grande do Sul, com sete manifesta��es, mas em todos os casos os motoristas est�o parados nos acostamentos e n�o h� interdi��o de pistas.
Em Minas, nesta quarta-feira, no twitter da PRF, o registro de apenas um ponto de interdi��o parcial na BR-381, no Km 338, em Nova Era, na Regi�o Leste do Estado. H� manifesta��es, ainda, em Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Santa Catarina e Tocantins.
Em alguns pontos, as rodovias est�o parcialmente bloqueadas e agentes da PRF negociam a libera��o para evitar a aplica��o de multas. Os caminhoneiros protestam contra o governo da presidente Dilma Rousseff.
Balan�o
Nessa ter�a (10), houve registro de atos em nove estados. Em Minas, houve interdi�a� em sete trechos nas BRs 040, 381 e 261. Na segunda (9), primeiro dia de manifesta��o, ao menos 14 estados foram alvos dos protestos. Em Minas, tamb�m na segunda-feira, os bloqueios ocorreram em seis pontos das BRs citadas acima.
Os manifestantes que fizeram os �ltimos bloqueios foram convocados pelo Comando Nacional do Transporte, por meio das redes sociais, e declaram ser aut�nomos e independentes de sindicatos. Tamb�m assumem ser contr�rios ao governo Dilma Rousseff (PT), pedindo a sa�da da presidente, o aumento do valor do frete, reclamam da alta de impostos e do pre�o dos combustiveis.