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Estado de Minas

Confronto de manifestantes em frente ao Congresso tem tiros e dois presos

Manifestantes acabaram se desentendendo entre si, o que gerou as confus�es


postado em 18/11/2015 16:07 / atualizado em 18/11/2015 16:56

(foto: Lucio Bernardo Jr. / Câmara dos Deputados)
(foto: Lucio Bernardo Jr. / C�mara dos Deputados)

O gramado em frente ao Congresso Nacional foi palco de manifesta��es que terminaram com tiros, duas pessoas presas e parlamentares atingidos por spray de pimenta, na tarde desta quarta-feira, enquanto deputados e senadores votam os vetos presidenciais.

A primeira confus�o aconteceu durante a passagem da Marcha das Mulheres Negras pelo Congresso, quando integrantes do ato entraram em confronto com manifestantes que pedem a interven��o militar no Pa�s acampados no gramado do canteiro central da Esplanada dos Minist�rios.

Os intervencionistas acusaram os integrantes da marcha de destru�rem barracas e o boneco infl�vel gigante do general Antonio Hamilton Martins Mour�o. Membros da passeata, por sua vez, acusaram os intervencionistas de atirar e jogar bombinhas nos integrantes do ato.

Segundo o major da PM Juliano Farias, o homem que atirou foi o mesmo que foi preso na noite da �ltima quinta-feira, 12, com um rev�lver e armas brancas escondidas em seu carro. O policial reformado Jorge Luiz Damasceno Vidal foi detido novamente pela PM encaminhado � delegacia.

Farias afirmou � reportagem n�o saber por que o policial aposentado foi solto pelo 5º DP ap�s ser preso na quinta-feira. De acordo com o comandante da opera��o, a PM encaminhar� of�cio ao Minist�rio P�blico questionando os motivos para a soltura.

Spray de pimenta


O major explicou ainda que, para evitar o contato corporal com os manifestantes, a pol�cia teve de usar spray de pimenta para dispersar a confus�o. O spray tamb�m atingiu jornalistas e deputados que foram ao protesto para averiguar o que estava acontecendo, entre eles, o deputado Paulo Pimenta (PT-RS).

O petista retornou � C�mara com olhos irritados e lacrimejando. Ele explicou que foi ao local da confus�o por ser presidente da Comiss�o de Direitos Humanos e Minorias da C�mara. "Me pegaram por tr�s, n�o deu para ver nada", afirmou, antes de ser atendido no posto m�dico da Casa.

Segunda confus�o

Quando finalmente a confus�o entre os integrantes da Marcha e manifestantes que pedem a interven��o militar acabou, um novo protesto aconteceu no gramado em frente ao Senado. Um homem ainda n�o identificado disparou tr�s tiros e foi preso pela PM.

Logo em seguida aos disparos, integrantes da Central �nica dos Trabalhadores (CUT) desceram para o gramado e tentaram arrancar a faixa pedindo o impeachment instalada por movimentos acampados no local h� quase um m�s, mas foram contidos pela Pol�cia Militar e Legislativa.

Revista


A confus�o tumultuou tamb�m a sess�o do Congresso para aprecia��o de vetos e dominou os discursos. O presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), pediu que a Pol�cia Militar e Pol�cia Federal revistassem as barracas em busca de armas.


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