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Estado de Minas

Cunha chama de 'aberra��o' sess�o informal do Conselho de �tica

Presidente da C�mara disse que � v�tima de golpe por parte de parlamentares do PT e negou que tenha manobrado para impedir a vota��o de seu processo no grupo


postado em 19/11/2015 18:07 / atualizado em 19/11/2015 19:24

O presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), se disse v�tima de golpe por parte de alguns parlamentares petistas e chamou de "aberra��o" a sess�o informal do Conselho de �tica desta quinta-feira. "Na pr�tica, tem uns do PT que reclamam que tem golpe contra eles, mas tentam dar o mesmo golpe. Isso que aconteceu", afirmou. "Este processo � pol�tico. Politicamente, os meus advers�rios, aos gritos, entre eles t�m v�rios do PT, querem tentar aquilo que n�o obtiveram na elei��o", disse, em refer�ncia � disputa pela presid�ncia da C�mara, quando Cunha derrotou o petista Arlindo Chinaglia.

Mesmo diante da revoga��o da decis�o da Mesa Diretora suspendendo a sess�o desta manh�, os parlamentares contr�rios a Cunha fizeram uma sess�o informal do Conselho de �tica que acabou se tornando um ato pol�tico contra o presidente da Casa. "O presidente do Conselho de �tica � que hoje, ao que me parece, desrespeitou o regimento", disse Cunha. "Me parece que est�o querendo atropelar o regimento interno e a Constitui��o visando buscar outro tipo de coisa".

O presidente da C�mara negou que ele e seus aliados tenham manobrado para impedir a vota��o no Conselho de �tica. "N�o fiz manobra nenhuma nem vou fazer. N�o h� raz�o para isso. N�o estou preocupado", disse.

Cunha minimizou as cr�ticas feitas a ele durante a sess�o plen�ria, de que estaria manobrando para evitar o andamento de seu processo de cassa��o, e disse que a suspens�o da decis�o de anular a reuni�o do Conselho �tica foi um ato simb�lico. "Isso foi um gesto para mostrar que efetivamente eu n�o estava preocupado com a decis�o (do Conselho de �tica). Eu o fiz depois que acabou o tumulto. Debaixo do tumulto eu n�o faria", disse.

A sess�o plen�ria foi esvaziada ap�s um discurso duro da deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP). Colocada de p� em sua cadeira de rodas, ela falou cara a cara com o presidente. Seus pares ficaram em sil�ncio. "Chega, senhor presidente. O senhor n�o consegue mais presidir. Levante desta cadeira, Eduardo Cunha, por favor".

 

Cunha negou que tenha receio de perder apoio para continuar na Presid�ncia da Casa e disse que n�o vai se constranger. "J� estou vivendo esse processo faz um tempo e nada disso vai mudar meu comportamento", disse. "N�o vejo nem que enfraquece nem que fortalece."

Ele refor�ou que apresentar� uma defesa consistente e voltou a criticar o cerceamento de defesa no Conselho de �tica. "Para mim est� configurado uma s�rie de irregularidades", afirmou, ressaltando que pode recorrer dos procedimentos do Conselho na Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ) e ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo que chamou de "viola��es regimentais e cerceamento de defesa". "Meus advogados v�o falar no tempo devido e fazer os recursos que acharem que devem", disse.

Cunha afirmou ainda que "n�o perderia tempo" respondendo ao PSOL, que o acusou de usar o cargo para se defender. "O PSOL faz toda hora uma coisa, n�o d� para levar em considera��o", disse.

Pr�xima reuni�o

A sess�o do Conselho de �tica para a leitura do relat�rio do deputado Fausto Pinato (PRB-SP) ficou marcada para a pr�xima ter�a-feira. Como est� previsto que os aliados de Cunha pedir�o vista, a vota��o do parecer pr�vio pela admissibilidade do processo contra o peemedebista ocorrer� s� em 1º de dezembro.


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