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Estado de Minas

Filho de Cerver� disse temer repres�lias de grupo liderado por Delc�dio


postado em 25/11/2015 16:01 / atualizado em 25/11/2015 16:27

Bernardo Cerver�, filho do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerver�, alegou ao Minist�rio P�blico Federal (MPF) que temia repres�lias do grupo liderado pelo senador Delc�dio Amaral (PT-MS). O senador teve pris�o determinada nesta quarta-feira pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por tentar atrapalhar as investiga��es na Opera��o Lava Jato.

O relat�rio do MPF que descreve o depoimento do filho do ex-diretor, diz que "Bernardo Cerver� mostra-se temeroso das pessoas com quem vem mantendo tratativas causar-lhe algum mal ou a sua fam�lia, haja vista a tenacidade de sua determina��o de evitar ou manipular a colabora��o premiada de Nestor Cerver�".

Bernardo � respons�vel por grampear conversas que foram decisivas para a pris�o de Delc�dio, de seu chefe de gabinete, Diogo Ferreira, e do banqueiro Andr� Esteves, controlador do BTG Pactual. Um quarto mandado, ainda n�o cumprido, tem como alvo o advogado de Cerver�, Edson Ribeiro, que est� nos Estados Unidos.

As grava��es s�o referentes a uma reuni�o do grupo ocorrida em setembro, no Rio de Janeiro, e uma outra, na semana passada, em um hotel de luxo em Bras�lia.

O grupo tentava garantir a intermedia��o de Bernardo na compra do sil�ncio do ex-diretor da estatal para que ele n�o firmasse o acordo de dela��o premiada no �mbito da Opera��o Lava Jato.

Delc�dio prometeu pagar mesada de R$ 50 mil � fam�lia de Cerver� - que seria financiada por Andr� Esteves - caso o ex-diretor n�o o delatasse.

Segundo o relat�rio do MPF enviado ao STF, Delc�dio "tem interesses conflitantes com a celebra��o de acordos de colabora��o premiada" por saber "que Nestor Cerver�, por sua trajet�ria na Petrobras S/A, est� em posi��o privilegiada para delat�-lo".

Nestor Cerver� afirmou em dela��o premiada que Delc�dio Amaral praticou crimes de corrup��o passiva na aquisi��o de sondas pela Petrobras e da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos.

O ex-diretor tamb�m menciona que Andr� Esteves praticou corrup��o ativa em pagamento de vantagem indevida ao senador Fernando Collor em um contrato de troca de bandeira de 120 postos de combust�veis em S�o Paulo.


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