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Estado de Minas

Presidente da CPI do BNDES nega pedido de dispensa e mant�m depoimento de Bumlai


postado em 27/11/2015 17:01

Bras�lia, 27 - O presidente da CPI do BNDES na C�mara, Marcos Rotta (PMDB-AM), negou nesta sexta-feira, 27, pedido dos advogados do pecuarista Jos� Carlos Bumlai para dispensar seu cliente do depoimento marcado para a pr�xima ter�a-feira, 1� de dezembro. A defesa do empres�rio enviou of�cio hoje ao peemedebista afirmando que o empres�rio usar� o direito constitucional de permanecer calado durante a oitiva e alegando que, por isso, sua ida a Bras�lia por conta da C�mara apenas trar� gastos "desnecess�rios" aos cofres p�blicos, sem contribuir para os trabalhos da CPI. Of�cio semelhante foi enviado pela defesa ao juiz federal S�rgio Moro, que decretou a pris�o dele.

Bumlai foi preso preventivamente na �ltima ter�a-feira, 24, na 21� fase da Opera��o Lava Jato. Ele foi detido em um hotel em Bras�lia, horas antes do depoimento que prestaria � CPI do BNDES. Na ocasi�o, o juiz federal S�rgio Moro pediu desculpas ao presidente do colegiado pela coincid�ncia e colocou o pecuarista � disposi��o da CPI para que fosse ouvido a partir da pr�xima semana. O depoimento, ent�o, foi remarcado para ter�a-feira. Amigo do ex-presidente Lula, o pecuarista � acusado de intermediar empr�stimo para o PT com o Banco Schahin e de contrair e n�o pagar empr�stimos com o BNDES.

"Em que pede o adiamento da tomada de seu depoimento, o peticion�rio, entendendo que sua posi��o atual � efetivamente de investigado, j� adianta que exercer� seu direito constitucional de permanecer calado diante das perguntas dos deputados, pois se reservar� a prestar os esclarecimentos necess�rios em ju�zo", afirmam os advogados. Como mostrou mais cedo o Broadcast Pol�tico, servi�o de not�cias em tempo real da Ag�ncia Estado, o juiz S�rgio Moro intimou a Pol�cia Federal para que ou�a Bumlai at� a pr�xima segunda-feira, 30, "diante do desejo manifestado pelo investigado de que seja ele inquirido sobre o objeto da investiga��o".

"Diante do exposto e ressaltando que o peticion�rio exercer� seu direito constitucional de permanecer em sil�ncio, � a presente para requerer a dispensa de seu comparecimento perante � essa Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito, especialmente para evitar custos e esfor�os desnecess�rios � administra��o p�blica", escreveu a defesa. O medo dos advogados � de que o pecuarista seja execrado pelos parlamentares do colegiado que, mesmo com o empres�rio em sil�ncio, dever�o fazer perguntas e coloca��es com poss�veis ofensas a Jos� Carlos Bumlai.

Ao Broadcast Pol�tico, o presidente da CPI do BNDES afirmou nesta sexta-feira que respondeu aos advogados do pecuarista reconhecendo o direito do acusado de permanecer calado, mas negando a dispensa do empres�rio. De acordo com o peemedebista, o depoimento est� mantido para esta ter�a-feira, �s 14h30. "Informamos que manteremos a oitiva e que, se ele decidir pelo sil�ncio, � legalmente um direito que lhe assiste", afirmou Marcos Rotta � reportagem.


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