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Estado de Minas

Not�cia sobre propina do BTG '� mentirosa e foi plantada', afirma Cunha


postado em 30/11/2015 14:07 / atualizado em 30/11/2015 16:50

(foto: AFP PHOTO/EVARISTO SA )
(foto: AFP PHOTO/EVARISTO SA )

Dizendo-se v�tima de "arma��o" e "armadilha" em uma "situa��o absurda", o presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou nesta segunda-feira, 30, que pode ter sido "plantada" a men��o ao suposto pagamento de propina por parte do BTG Pactual para que fosse alterada uma Medida Provis�ria que beneficia bancos em liquida��o.

De acordo com a Procuradoria-Geral da Uni�o (PGR), um documento colhido por investigadores da Opera��o Lava Jato na resid�ncia de Diogo Ferreira, chefe de gabinete do senador Delc�dio Amaral (PT-MS), aponta suposto pagamento de R$ 45 milh�es a Cunha para alterar medida que beneficiaria o banco de Andr� Esteves. O banqueiro, o chefe de gabinete e o senador foram presos na semana passada.

Com pap�is em m�os, Cunha concedeu entrevista coletiva no final da manh� desta segunda reafirmando que apresentou duas emendas � Medida Provis�ria 608/2013, editada pelo governo em mar�o de 2013. O texto trata de cr�ditos tribut�rios. A primeira emenda de Cunha era um "jabuti" que tratava da obrigatoriedade do exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). A segunda retirava da MP artigo que tratava de benef�cios envolvendo bancos em liquida��o.

"Se estou provando que os meus atos s�o contr�rios ao que est� sendo noticiado, obviamente que a anota��o ou qualquer coisa, al�m de ser mentirosa, s� pode ser fruto de uma arma��o. Tem que perguntar se, efetivamente, esse cidad�o que foi apreendido, se encontrou com ele mesmo, se isso estava em poder dele porque podem ter plantado depois. Em segundo lugar, se estava em poder dele, ele que tem que justificar porque tem essa anota��o e n�o eu", afirmou Cunha.

No documento apreendido, Diogo Ferreira teria feito um roteiro de uma das reuni�es entre Delc�dio e Bernardo Cerver�, filho do ex-diretor da Petrobras que gravou as conversas entre os dois. No encontro, o senador teria dito que conversaria com ministros do Supremo Tribunal Federal para viabilizar um habeas corpus para o ex-dirigente da estatal preso em Curitiba.

No verso do papel, h� o seguinte texto: "Em troca de uma emenda � medida provis�ria n.º 608, o BTG Pactual, propriet�rio da massa falida do banco Bamerindus, o qual estava interessado em utilizar os cr�ditos fiscais de tal massa, pagou ao deputado federal Eduardo Cunha a quantia de R$ 45 milh�es. Pelo BTG participaram da opera��o Carlos Fonseca, em conjunto com Milthon Lyra". N�o h� especifica��o se o texto em que h� men��o a Cunha � manuscrito ou impresso.

Cunha n�o quis apontar um respons�vel pelo que chamou de "arma��o" contra ele e criticou a divulga��o feita pela imprensa. "N�o tenho a menor d�vida que alguma arma��o ocorreu neste ponto. N�o vou ser leviano de fazer uma acusa��o sem que possa comprovar", afirmou.

"� uma situa��o absurda. Ganha-se um contorno na m�dia em que uma anota��o torna-se documento e a anota��o vira o suposto pagamento de propina. Essa situa��o � absurda. Ela sai do prumo da realidade e nem se coloca como suspei��o. A manchete de todos voc�s vira manchete como se houve uma den�ncia de um documento", disse o presidente da C�mara.

Ele tamb�m criticou a divulga��o do documento em uma noite de domingo, o que dificultou sua contesta��o. "Chega a ser at� covarde a coloca��o de uma situa��o dessa no domingo de noite que n�o tenho a possibilidade sequer de poder responder", afirmou.

Eduardo Cunha negou conhecer o chefe de gabinete de Delc�dio e tamb�m ter jantado com Andr� Esteves durante o per�odo de tramita��o da Medida Provis�ria, mas afirmou j� ter encontrado o banqueiro e outros momentos. "N�o tenho condi��es de precisar quando encontrei", afirmou. Cunha afirmou que seu advogado chegar� nesta tarde � Bras�lia e solicitar� acesso ao documentos em que seu nome � mencionado.


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