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Estado de Minas

Decis�o sobre perda de mandato de Delc�dio deve ficar para 2016

Apoiado no regimento do colegiado, o presidente do Conselho diz que para qualquer desfecho devem transcorrer ao menos 60 dias


postado em 02/12/2015 16:31 / atualizado em 02/12/2015 16:48

Bras�lia - A conclus�o do processo no Conselho de �tica do Senado pela perda do mandato do senador Delc�dio Amaral (PT-MS) deve ocorrer apenas no pr�ximo ano. Apoiado no regimento do colegiado, o presidente do Conselho, senador Jo�o Alberto Souza (PMDB-MA), lembra que processos anteriores n�o tiveram nenhum desfecho antes de transcorridos ao menos 60 dias.

"O ano legislativo acaba no dia 22 e, se n�o me falha a mem�ria, s� o prazo para o Delc�dio se defender � de 10 a 15 dias. Tivemos v�rios processos anteriores como os de Luiz Estev�o, Jader Barbalho, Jos� Roberto Arruda, Ant�nio Carlos Magalh�es. Nenhum desses casos foi decidido com menos de 60 dias", ressaltou Jo�o Alberto ao jornal O Estado de S. Paulo.

Ele deve receber nesta quarta-feira,  a representa��o apresentada na ter�a-feira pela Rede e o PPS que pede a abertura de processo de cassa��o contra Delc�dio. O senador est� preso desde a �ltima quarta-feira, 25, acusado de tentar atrapalhar as investiga��es da Opera��o Lava Jato.

"O presidente do Conselho � o guardi�o do regimento do Senado, eu n�o vou atropel�-lo, vou cumprir o ritual. A primeira coisa � receber a representa��o feita e encaminhar ao setor jur�dico, o que deve ocorrer at� amanh� (3). Eu acredito que s� na semana que vem a assessoria conclua e me devolva. A partir da�, tenho 5 dias para admitir ou n�o. Temos que ver o que tem de comprobat�rio. Mas eu geralmente cumpro o que a assessoria diz", afirmou Jo�o Alberto.

Ligado ao ex-presidente Jos� Sarney (PMDB-AP) e ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), Jo�o Alberto foi um dos que votaram pela libera��o de Delc�dio em sess�o realizada no plen�rio do Senado na �ltima quinta-feira. "Eu n�o votei pela perman�ncia dele na pris�o. N�o achei que era flagrante. E tamb�m achava que ele deveria ter tido o contradit�rio. N�o significa que eu n�o possa mudar minha opini�o no andar do processo", ressaltou.


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