As manifesta��es populares a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff, no primeiro fim de semana ap�s a abertura do processo, tiveram baixa ades�o no Rio de Janeiro. A expectativa dos organizadores � que haja uma participa��o maior na passeata marcada para o dia 13 de dezembro. A data faz uma refer�ncia ao n�mero do Partido dos Trabalhadores (PT), mas tamb�m marcar� o 47º anivers�rio do Ato Institucional nº 5, que inaugurou o per�odo mais cr�tico da ditadura militar brasileira.
A passeata marcada para as 10 horas deste domingo, 6, pelo Movimento 31 de Julho, no posto 12 da praia do Leblon, zona sul, saiu �s 11 horas, com pouco mais de dez pessoas. J� um ato no posto 5 de Copacabana tinha apenas duas pessoas e um carro de som. Houve ainda um outro ato na porta da casa do deputado federal Leonardo Picciani (PMDB-RJ), na Barra da Tijuca, que reuniu cerca de dez pessoas e durou menos de duas horas. Na convoca��o feita pelo Movimento Brasil Livre nas redes sociais, Picciani era apontado como o "defensor n�mero 1 da Dilma".
O protesto na Praia do Leblon "contra a corrup��o e impunidade" contava com 264 pessoas confirmadas no evento organizado no Facebook. "N�o temos muita pretens�o de este ser um evento grande. Al�m disso, organizamos em cima da hora, menos de dois dias antes, por isso n�o veio muita gente. Nossa inten��o � chamar as pessoas para o grande ato que est� sendo preparado para o pr�ximo dia 13", afirmou o organizador do ato, o engenheiro Marcelo Medeiros.
A manifesta��o contra Picciani deve ser a primeira de outras organizadas para pressionar deputados que ainda n�o decidiram apoiar o impeachment da presidente. O movimento, entretanto, foi esvaziado: dez pessoas seguravam tr�s cartazes em que pediam que o parlamentar tomasse uma posi��o. O grupo protestou em frente ao complexo de pr�dios do condom�nio Pen�nsula, onde mora Picciani, j� que sua entrada foi proibida, segundo seguran�as do local.