
O presidente do PMDB-RJ, Jorge Picciani, um dos l�deres do movimento contra o impeachment da presidente da Rep�blica, reagiu nesta ter�a-feira � carta enviada pelo vice presidente Michel Temer (PMDB) a Dilma Rousseff em que se queixa de falta de relev�ncia no governo.
"J� vi de tudo na hist�ria do Brasil, mas nunca uma carta nesse n�vel. Essa carta � incompreens�vel. Fico surpreso em ver como algu�m que se sentia figurativo por quatro anos brigou para manter a alian�a com o PT na elei��o de 2014 e continuar figurativo. Ele (Temer) lutou duramente para continuar vice. Usou a m�quina do governo para manter a alian�a", disse Picciani lembrando que a perman�ncia do PMDB na alian�a com o PT foi aprovada por maioria estreita na conven��o do PMDB, com 59%, em junho de 2014.
Picciani liderou no Rio de Janeiro a dissid�ncia que apoiou o tucano A�cio Neves (PSDB-MG) para presidente, mas sustenta a tese de que a vit�ria de Dilma deve ser respeitada e que n�o h� fundamento para o impedimento. O presidente do PMDB-RJ e seu filho Leonardo Picciani, l�der do partido na C�mara, s�o citados na carta do vice a Dilma.
Temer reclamou que Dilma negociou com os Picciani o espa�o do PMDB na reforma ministerial sem ouvi-lo. Jorge Picciani evitou falar em um poss�vel movimento para destituir Leonardo da lideran�a capitaneado pelo grupo de deputados pr�-impeachment. "Leonardo age em nome da maioria da bancada. O que nos move � a democracia. A mino