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Estado de Minas

Propina a Lob�o por Angra 3 foi levada de carro de SP a Bras�lia, diz delator


postado em 14/12/2015 22:07

Bras�lia, 14 - O ex-diretor da UTC Walmir Pinheiro, considerado bra�o direito do dono da empresa, Ricardo Pessoa, detalhou em dela��o premiada o acerto de um pagamento ao senador e ex-ministro Edison Lob�o (PMDB-MA) em raz�o da participa��o da empresa no cons�rcio vencedor para realizar as obras da usina de Angra 3.

No depoimento, Pinheiro confirma que a propina acertada foi de R$ 1 milh�o para Lob�o e d� detalhes do pagamento. De acordo com ele, as entregas eram feitas a uma pessoa apresentada por Lob�o. Parte do pagamento foi levado de carro de S�o Paulo a Bras�lia para n�o despertar desconfian�a das autoridades nos aeroportos.

"Que tais pagamentos ocorreram no decorrer do ano de 2014, pouco antes da contrata��o final; que questionado sobre a operacionaliza��o deste pagamento, afirmou que foi pago em tr�s parcelas; que em duas delas Andr� Serwy foi pessoalmente no escrit�rio da UTC, em S�o Paulo, pegando o dinheiro em esp�cie com o pr�prio declarante; Que Andr� Serwy foi sozinho ao escrit�rio da UTC em S�o Paulo e comentou que iria voltar para Bras�lia de carro, para evitar poss�veis problemas no aeroporto, em raz�o das quantias em esp�cie", declarou o diretor da UTC.

O valor de R$ 1 milh�o havia sido solicitado por Lob�o para campanha eleitoral, mas o delator disse n�o saber se seria a campanha dele pr�prio ou de outra pessoa.

Pinheiro era respons�vel pelo departamento financeiro da UTC e homem de confian�a de Ricardo Pessoa. Ele foi incumbido de operacionalizar pagamentos feitos entre a publica��o do edital de licita��o de Angra 3 e a assinatura do contrato da obra - feito em setembro de 2014.

Andr� Serwy, segundo Walmir Pinheiro, foi apresentado por Lob�o � empresa como respons�vel pelo recebimento de valores. O operador foi apresentado por Pessoa a Pinheiro como "a pessoa que recebia os valores em nome de Lob�o". Segundo o ex-diretor da UTC, Serwy chamada Lob�o de "tio" e parecia muito �ntimo do ent�o ministro de Minas e Energia.

O criminalista Ant�nio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, advogado de Lob�o na Lava Jato, afirmou que se o operador identificado como Andr� Serwy recebeu os valores "certamente n�o foi para o ministro Lob�o". Andr� Serwy n�o foi localizado at� a publica��o desta reportagem.


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