Bras�lia - Em meio a possibilidade de altera��o da meta fiscal do ano que vem, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, continua firme na sua posi��o de defender um resultado de 0,7% do PIB. Para ele, a possibilidade de mudar a meta � "inconveniente" e classificou como um "equ�voco" a mistura da meta "por causa do Bolsa Fam�lia". "(Isso) n�o fica de p�", disse nesta ter�a-feira, 15. Na avalia��o do dirigente da Fazenda, "as camadas de maior renda est�o ansiosas para participar do esfor�o fiscal e trazer o Brasil de volta para o crescimento".
O ministro refor�ou a necessidade de aprova��o das medidas provis�rias, que atingem as classes de maior renda e que foram enviadas ao Congresso. Com a aprova��o dessas mat�rias o caixa do governo no ano que vem ganhar� um refor�o."Tem que focar na vota��o de medidas que s�o importantes e que foram mandadas h� 2 ou 3 meses atr�s", afirmou.
Entre as MPs enviadas pela Fazenda, est� a 690, que trata da incid�ncia do Imposto de Produtos Industrializados (IPI) sobre bebidas e fim da isen��o de PIS/Cofins sobre eletr�nicos. H� tamb�m a MP 692, que altera a cobran�a de Imposto de Renda sobre ganhos de capital e no programa de redu��o de litigamos tribut�rios. A MP mais enfatizada por Levy foi a MP 694, que trata do IR sobre juros de capital pr�prio e fim do benef�cio fiscal para a ind�stria qu�mica.
Sobre o corte de R$ 10 bilh�es no Bolsa Fam�lia que o relator do Or�amento do ano que vem, deputado Ricardo Barros (PP-PA), Levy disse que "ningu�m vai querer se esconder atr�s do Bolsa Fam�lia para n�o tomar as medidas necess�rias para o Brasil ir no rumo correto, de preserva��o dos empregos e de estabilidade e tranquilidade para as fam�lias".
O ministro participa na manh� desta ter�a de um evento fechado sobre infraestrutura e frisou que a iniciativa � trazer novos investimentos para o pa�s num ambiente "mais eficiente, mais seguro e com pre�os atrativos e transpar�ncia".