Ind�stria quer pressa na decis�o sobre o impeachment

S�o Paulo - O presidente da Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI), Robson Andrade, afirmou nessa quarta-feira, 16, que o setor quer pressa em uma decis�o sobre o impeachment da presidente Dilma Rousseff, deflagrado na C�mara.

Segundo Andrade, a CNI n�o fechou um posicionamento sobre a perman�ncia da presidente no cargo, mas defende que o processo de impeachment, considerado "democr�tico", seja r�pido. "Somos a favor de que esse rito seja seguido o mais r�pido poss�vel. N�o temos um posicionamento pol�tico a favor ou contra o impeachment. O Congresso que tem que fazer esse julgamento, com legitimidade ou n�o, seguindo o rito do Supremo Tribunal Federal."

Segundo ele, a sociedade brasileira vai ser "benevolente" com o vice-presidente Michel Temer (PMDB) caso ele assuma o comando do Pa�s ap�s um eventual impedimento da presidente Dilma Rousseff.

"Se, por acaso, tiver o impeachment e o vice-presidente Michel Temer assumir, tenho certeza de que vai ter um per�odo de gra�a e benevol�ncia da sociedade brasileira, que vai dar (a ele) um prazo, acreditando que ele vai fazer as reformas e mudan�as necess�rias", afirmou Andrade, em entrevista coletiva nesta quarta-feira, 16. "Acho que este per�odo n�o vai ser longo. O povo n�o est� tendo muita paci�ncia", completou.

Andrade afirmou que, depois da an�lise do processo, se a presidente for "absolvida", ela ter� mais for�a para terminar seu mandato. "Acredito nisso: ela deve ter um aval para tomar as decis�es que o pa�s precisa para sair dessa situa��o", afirmou.

Fiesp

Na segunda-feira passada, a Federa��o das Ind�strias do Estado de S�o Paulo (Fiesp) declarou apoio ao impeachment de Dilma, em um duro golpe para o Planalto no setor produtivo do pa�s. O governo ainda tenta convencer os empres�rios de que Dilma ainda tem condi��es de reagir na economia.

A oposi��o, por sua vez, aposta no ‘Fator Temer’ para refor�ar a percep��o de que somente a troca de comando na Presid�ncia pode recuperar as finan�as do pa�s.