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Estado de Minas

Renan Calheiros tem sigilo fiscal e telef�nico quebrado

Os pedidos teriam como base a suspeita de que Transpetro firmou contrato superfaturado para abastecer o diret�rio do PMDB de Alagoas, presidido por Renan.


postado em 19/12/2015 15:42 / atualizado em 19/12/2015 16:24

O advogado de defesa de Renan Calheiros disse estar perplexo diante do pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR)(foto: Jane de Araújo/Agência Senado)
O advogado de defesa de Renan Calheiros disse estar perplexo diante do pedido da Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR) (foto: Jane de Ara�jo/Ag�ncia Senado)
 

Poupado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) de ver seu nome na lista de buscas e apreens�es da Opera��o Catilin�rias, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) teve seus sigilos fiscal e telef�nico quebrados a pedido da Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR). A a��o cautelar, que corre em segredo de Justi�a, determina a abertura dos dados do senador entre 2010 e 2014. A informa��o foi divulgada pela revista �poca.

Os pedidos de afastamento de sigilo teriam como base a suspeita de que Transpetro firmou contrato superfaturado, no valor de R$ 240 milh�es, para a constru��o de 20 comboios de barca�as em agosto de 2010 para abastecer o diret�rio do PMDB de Alagoas, presidido por Renan. Na ocasi�o, a empresa, uma subsidi�ria da Petrobras, era comandada por S�rgio Machado, apadrinhado do presidente do Senado e alvo da opera��o de busca e apreens�o da �ltima ter�a-feira (15).

Conforme dados de presta��o de contas no Tribunal Superior Eleitoral, ao menos duas empresas que faziam parte do cons�rcio sob suspeita fizeram doa��es de R$ 400 mil ao diret�rio do PMDB de Alagoas que, por sua vez, abasteceu a campanha de Renan ao Senado em 2010. Na ocasi�o, Renan arrecadou R$ 5,4 milh�es.

O advogado Eug�nio Pacelli, que defende o presidente do Senado nas investiga��es da Lava-Jato, disse que n�o foi oficialmente informado sobre a decis�o da quebra de sigilo e que ela causa "indigna��o". "Gostaria de registrar a perplexidade da defesa", afirmou. O advogado, que est� de f�rias em Pipa (RN), disse que estava sendo comunicado da decis�o pela imprensa. "Como voc�s est�o noticiando, desconfio que essa informa��o seja verdadeira. E se for causa indigna��o", afirmou.

Em meados de maio, quando o Broadcast Pol�tico e o Estado revelaram que a Pol�cia Federal havia encaminhado pedido para quebrar os sigilos banc�rio e fiscal de Renan, o pr�prio presidente do Senado havia autorizado sua defesa a entregar ao ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, esses dois sigilos e ainda o telef�nico.

"Estou entregando ao ministro Teori (os meus sigilos), ele n�o precisa sequer despachar, todos os meus sigilos sem exce��o", anunciou o peemedebista, na ocasi�o. A reportagem tentou contato com ele neste s�bado por telefone, sem sucesso.

Para o advogado de Renan, o pedido da PGR surpreende porque passa a impress�o de que houvesse alguma resist�ncia por parte do parlamentar de obstruir as investiga��es. "� por isso que causa surpresa. A PGR fazer um pedido desses como se houvesse alguma resist�ncia", disse.

Quando ofereceu a abertura de seu sigilo, Renan afirmou que era preciso deixar "as coisas claras". Ele repetiu sua fala de que o homem p�blico tem que prestar contas de tudo o que faz e destacou que tem se colocado � disposi��o. Disse ainda j� ter dado seus esclarecimentos. "Sou respons�vel pelos meus atos", disse.

 


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