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Estado de Minas

Berzoini faz �ltima tentativa de encurtar recesso parlamentar


postado em 21/12/2015 09:01

Bras�lia, 21 - Ainda com pressa para tirar o tema impeachment da agenda e conseguir iniciar 2016 com uma agenda mais positiva, o governo far� nesta segunda-feira, 21, uma �ltima tentativa de acordo para encurtar o recesso do Congresso. O ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, a quem tem sido atribu�da a tarefa de costurar o acerto, far� nesta tarde a �ltima reuni�o com l�deres aliados para fechar a quest�o.

O governo defende um recesso encurtado dos parlamentares, com retorno dos trabalhos na C�mara e no Senado ainda em janeiro. "Est� dif�cil fechar um acordo, mas a situa��o ainda n�o est� dada", diz um interlocutor do Pal�cio do Planalto. O recesso do Congresso come�a oficialmente na quarta-feira, 23, e acaba em 2 de fevereiro.

No entanto, at� mesmo o l�der do PSD, Rog�rio Rosso (DF), que sugeriu um recesso menor - com retorno aos trabalhos nos dias 11 ou 18 de janeiro - e vinha trabalhando para articular a proposta na C�mara, reconhece que a situa��o agora est� mais complicada. "A tend�ncia que estou percebendo, neste momento, � para um recesso completo, mesmo com o retorno apenas em fevereiro", avaliou o parlamentar.

Na sexta-feira, o ministro da casa Civil, Jaques Wagner, refor�ou que o governo tem pressa para concluir o processo de impedimento, mas reconheceu que n�o seria "f�cil" para a presidente Dilma Rousseff tomar a decis�o de convocar o Congresso e cancelar o recesso dos parlamentares, ainda mais por causa do calend�rio apertado. "O processo do impeachment n�o pode se arrastar. Essa sempre foi a posi��o da presidente Dilma", disse.

A convoca��o extraordin�ria pode ser feita pelas presid�ncias da Rep�blica, do Senado, da C�mara ou por requerimento da maioria dos integrantes de ambas as Casas para tratar "em caso de urg�ncia ou interesse p�blico relevante". Para tanto, o pedido tem de ser aprovado pela maioria absoluta dos deputados (257) e dos senadores (41).

Al�m do acordo, a outra aposta do governo - que tamb�m j� perdeu for�a - era uma convoca��o pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB- AL). Na �ltima quinta-feira, ao encerrar o ano legislativo, Renan disse que n�o via necessidade de convoca��o extraordin�ria do Congresso durante o per�odo de recesso. "N�o h� por que haver, pelo menos at� agora, convoca��o do Congresso Nacional", afirmou. O presidente do Senado disse, ainda, que n�o era positiva uma convoca��o sem uma pauta urgente ou uma presen�a maci�a dos parlamentares.

'Oxigenar'

Se do lado do governo ainda h� esperan�as para encurtar as "f�rias" parlamentares, a oposi��o quer usar o per�odo justamente para tentar ampliar a mobiliza��o popular pelo impeachment de Dilma. "O recesso vai oxigenar a press�o popular em favor do impeachment", declarou o l�der do DEM, Mendon�a Filho (PE).

As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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