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Estado de Minas

Justi�a manda soltar presidente da OAS tr�s dias ap�s pris�o


postado em 21/12/2015 10:01

S�o Paulo, 21 - A Justi�a Federal em Pernambuco mandou soltar da pris�o o presidente da OAS Elmar Varj�o e o conselheiro do Grupo Galv�o, Mario de Queiroz Galv�o tr�s dias ap�s eles serem presos na opera��o Vidas Secas, que investiga a suspeita de superfaturamento e desvio de R$ 200 milh�es em dois lotes das obras da Transposi��o do Rio S�o Francisco, entre Pernambuco e Alagoas. A opera��o foi deflagrada no dia 11 de dezembro e a soltura dos executivos determinada no dia 14.

Em sua decis�o, juiz Felipe Mota Pimentel de Oliveira, da 38� Vara Federal de Pernambuco, acatou o pedido da defesa dos executivos e apontou que as pris�es j� cumpriram os objetivos. Com isso, as pris�es que eram tempor�rias, com prazo de cinco dias, foram revogadas. Al�m de Varj�o e Mario Galv�o, tamb�m foram detidos o executivo da Galv�o Engenharia Raimundo Maur�lio de Freitas e o executivo Alfredo Moreira Filho, ex-representante da Barbosa Mello. Todos prestaram depoimento � Pol�cia Federal.

"No presente momento, n�o vislumbro que os investigados importem preju�zo concreto para a continuidade das investiga��es", assinala o magistrado na decis�o. A pris�o de Varj�o ocorreu quatro meses ap�s o ex-presidente da OAS, Jos� Adelm�rio Pinheiro Filho, conhecido como L�o Pinheiro, ser condenado a 16 anos de pris�o por corrup��o, lavagem de dinheiro e organiza��o criminosa no esquema de corrup��o na Petrobras. Como L�o Pinheiro foi preso em novembro do ano passado, Varj�o foi o segundo presidente da empreiteira preso por suspeita de envolvimento em esquema de desvio de dinheiro em um ano e 24 dias.

Situa��o semelhante ocorreu com Mario de Queiroz Galv�o, que foi preso nove meses ap�s seu irm�o e ent�o presidente do conselho de administra��o do grupo Dario de Queiroz Galv�o Filho ser detido pela Lava Jato, em mar�o deste ano. No �ltimo dia 2, o juiz S�rgio Moro condenou Dario a 13 anos e dois meses de pris�o por corrup��o, lavagem de dinheiro e organiza��o criminosa.

Investiga��o

Conduzida pela Pol�cia Federal em Recife, a investiga��o deflagrada no �ltimo dia 11 apura as suspeitas de desvio em um contrato de R$ 680 milh�es do Minist�rio da Integra��o Nacional com o cons�rcio formado por OAS, Galv�o Engenharia, Barbosa Mello e Coesa. As investiga��es mostraram que essas empresas receberam verba do minist�rio para as obras e repassaram cerca de R$ 200 milh�es para as empresas de fachada dos doleiros Alberto Youssef (MO Consultoria) e Adir Assad (Legend Engenheiros e SM Terraplanagem), j� condenados na Lava Jato por lavarem dinheiro e operarem o pagamento de propinas no esquema de corrup��o na Petrobras.

Iniciada no ano passado, a opera��o partiu de informa��es do Tribunal de Contas da Uni�o (TCU) e Controladoria-Geral da Uni�o (CGU). Ap�s um compartilhamento de informa��es com a Opera��o Lava Jato, a PF constatou uma movimenta��o de dinheiro do Minist�rio da Integra��o para contas das empreiteiras e, posteriormente, para empresas de fachada do doleiro Alberto Youssef.

Ao todo cerca de 150 policiais federais cumpriram 32 mandados, sendo 24 de busca e apreens�o, quatro de condu��o coercitiva e quatro de pris�o tempor�ria nos Estados de Pernambuco, Goi�s, Mato Grosso, Cear�, S�o Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Bahia e em Bras�lia.

A defesa da OAS n�o quis comentar o caso. Na �poca da pris�o, o Grupo Galv�o informou por meio de sua assessoria que "tem o compromisso de colaborar com o poder p�blico para que tudo seja esclarecido da melhor forma poss�vel."

Na ocasi�o da pris�o, o advogado Leonardo Bandeira, respons�vel pela defesa da Barbosa Mello afirmou que nenhum diretor ou executivo da empresa foi preso ou conduzido para depor e que nem a empresa nem seus executivos foram alvo de buscas. Na �poca, o Minist�rio da Integra��o Nacional informou que n�o comenta investiga��es em andamento.


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