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Estado de Minas

Cunha diz que PMDB n�o deveria ter se aliado ao PT


postado em 21/12/2015 23:49

Bras�lia, 21 - O presidente da C�mara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), criticou a gest�o Dilma Rousseff e afirmou que a alian�a entre o partido dele e o PT nunca deveria ter acontecido.

Segundo Cunha, o governo "parece incompetente na gest�o" e "tenta resolver problemas com distribui��o de benesses e cargos". Mas, segundo o peemedebista, as manipula��es pol�ticas com cargos n�o aumentaram o n�mero de votos do governo na C�mara. "O que o governo deveria fazer � ter parceiros nas formula��es de suas pol�ticas", afirmou em entrevista de final de ano a jornalistas da TV C�mara. "Hoje todo mundo vota, mas ningu�m defende, porque ningu�m participou da formula��o nem acredita na pol�tica".

PT x PMDB

Cunha, que rompeu com o governo este ano, disse que o PMDB nunca teve uma parceria com o PT. "Nunca houve alian�a, nunca o PMDB participou de formula��o pol�tica. S� foi chamado para apoiar no Congresso o que eles tinham decidido", disse.

Para o peemedebista, a alian�a com o PT nunca deveria ter acontecido. "Nossas diverg�ncias s�o maiores do que as converg�ncias", afirmou.

Ele tamb�m comentou as trocas de lideran�a do PMDB na C�mara dos Deputados - Leonardo Picciani (RJ) foi destitu�do do cargo pela ala pr�-impeachment do PMDB, que elegeu Leonardo Quint�o (MG), que foi retirado ap�s movimenta��o de Picciani com apoio do Planalto. Segundo ele, as movimenta��es refletem uma divis�o no partido. "N�o me parece que isso esteja solucionado. A melhor maneira � ter uma elei��o sem o voto de deputados artificiais", afirmou, ressaltando que o l�der deve ser um porta-voz da maioria da bancada.

Sistema pol�tico

O presidente da C�mara criticou o n�mero excessivo de partidos na pol�tica brasileira e afirmou que, "do jeito como est� hoje, nenhum presidente eleito tem garantia de governabilidade."

Ele defendeu o sistema parlamentarista, ou um sistema misto, como o da Fran�a e o de Portugal, mas alertou que a discuss�o desse tema no atual contexto, de baixa popularidade de Dilma Rousseff, atrapalha o debate, porque pode ser vista como uma tentativa de golpe.


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