O doleiro Alberto Youssef, preso desde 17 de mar�o de 2014, abriu m�o do direito que tinha de passar o Natal e o ano-novo com sua fam�lia, amparado em um acordo de dela��o premiada com o Minist�rio P�blico Federal que lhe garantiria esse direito. Segundo seu advogado, Youssef considerou as regras para sua sa�da "rigorosas demais" que isso atrapalharia seus contatos com familiares.
J� o ex-diretor da Petrobr�s, Nestor Cerver�, detido h� 11 meses, saiu da carceragem da Pol�cia Federal, em Curitiba, ainda pela manh�, e embarcou para o Rio de Janeiro escoltado por dois policiais federais. O local onde passar� as festas de final de ano n�o foi divulgado. Ele ganhou o benef�cio a partir de dela��o premiada que firmou com a Procuradoria-Geral da Rep�blica - Cerver� revelou propinas para os senadores Delc�dio Amaral (PT-MS), Jader Barbalho (PMDB-PA) e Renan Calheiros (PMDB-AL).
Sobre Youssef, o advogado de defesa, Andr� Luis Pontarolli, disse que seu cliente entendeu como excessivamente rigorosos os crit�rios para sua sa�da. "Ele (Youssef) entendeu que haveria um rigor excessivo na forma que se interpretaram as cl�usulas contidas no acordo e que esse rigor acabaria inviabilizando e tornaria mais complexa, mais complicada a sua sa�da, seus contatos com familiares."
Segundo o defensor, Youssef se sentiu "um injusti�ado". "Isso � uma posi��o que ele (doleiro) repassou e, em fun��o disso, n�o vai mais sair."
Os outros presos da Opera��o Lava Jato que est�o recolhidos na sede da PF em Curitiba receberam visitas entre 14 horas e 17 horas nesta quarta-feira, 23. Poucas pessoas estiveram na PF. As visitas mostravam abatimento e n�o quiseram gravar entrevistas. Al�m de Cerver� e Youssef, est�o detidos na PF Elton Negr�o, Yara Galdino da Silva, Jos� Carlos Bumlai, Nelma Kodama, Ot�vio Marques de Azevedo, Pedro Corr�a e Ricardo Hoffmann.