Bras�lia - Ap�s retornar � C�mara no final de 2015 apenas para apoiar a recondu��o de Leonardo Picciani (RJ) � lideran�a do PMDB na Casa, o deputado Marco Antonio Cabral (PMDB-RJ) se licenciou novamente do mandato. Segundo a Mesa Diretora, o filho do ex-governador fluminense S�rgio Cabral (PMDB) pediu licen�a do cargo nessa ter�a-feira, 5, para voltar ao cargo de secret�rio do Esporte do Estado do Rio de Janeiro, que ocupava at� o in�cio de dezembro.
De acordo com Picciani, Pedro e Cabral voltaram aos postos de secret�rios apenas porque a C�mara est� em recesso, mas devem retomar os mandatos no in�cio dos trabalhos legislativos, em fevereiro.
A ideia � que os dois apoiem a reelei��o de Picciani ao posto de l�der do PMDB e ajudem a barrar o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Picciani e Dilma tamb�m contar�o com o apoio do vereador carioca licenciado �tila Nunes (PMDB-RJ), que toma posse como deputado nesta quarta-feira, 6.
A posse foi garantida por liminar concedida pelo Supremo Tribunal Federal (STF), ap�s o presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), se negar a empossar Nunes, pelo fato de ser vereador.
A ala pr�-impeachment do PMDB apostava na sa�da de Pedro Paulo e Marco Antonio durante o recesso para tentar retomar a lideran�a do PMDB de Picciani. O deputado fluminense chegou a ser deposto no in�cio de dezembro ap�s articula��o do grupo peemedebista contr�rio ao governo, que indicou Leonardo Quint�o (MG), mas conseguiu se reconduzir ao posto com ajuda do Planalto e do PMDB do Rio - que articularam o apoio a Picciani de sete dos 35 deputados que tinham apoiado Quint�o.
Diante desse cen�rio, o atual l�der do PMDB garante que, mesmo com a sa�da dos dois secret�rios, continua tendo maioria da bancada. "Com os dois secret�rios, o qu�rum da bancada era de 69 deputados. Tive 36 assinaturas, uma a mais do que precisava. Se tirasse os dois, meu apoio cairia para 34, mas o qu�rum iria para 67, e eu continuaria tendo maioria", explica Picciani, que contar� ainda com mais um apoio, ap�s a posse de �tila Nunes.