Ribeir�o Preto, 07 - O ministro da Secretaria de Comunica��o Social (Secom) da Presid�ncia da Rep�blica, Edinho Silva, fez nesta quinta-feira, 7 uma defesa enf�tica do ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, cujos di�logos em mensagens telef�nicas de texto com o empreiteiro L�o Pinheiro, da construtora OAS, foram recolhidos pela Opera��o Lava Jato.
Parte das mensagens, divulgada pelo jornal O Estado ed S. Paulo, aponta a negocia��o entre o ent�o governador da Bahia por apoio financeiro ao candidato � prefeitura de Salvador em 2012, Nelson Pellegrino (PT), bem como pedidos de intermedia��o de Wagner junto o governo federal a favor de empreiteiros.
"Onde h� il�citos governador debater com empres�rios? Onde h� il�cito em se manter contatos com trabalhadores ou lideran�as da sociedade?", indagou Edinho, que considerou como "parte da a��o pol�tica" governadores e prefeitos terem rela��es com empres�rios e trabalhares para a libera��o de recursos p�blicos.
"Qual ocupante de cargo p�blico, governador ou prefeito, n�o tem rela��o empresarial e qual crime existe em governador trabalhar para libera��o de verbas?", emendou.
O ministro da Secom considerou que "h� uma criminaliza��o da a��o pol�tica" e que "democracia � enfraquecida" ao se colocar sob suspeita essa "a��o leg�tima" de pol�ticos, como foi o caso do seu colega de minist�rio, quando governador, em dialogar com empres�rios.
Edinho disse que n�o falou com Jaques Wagner ap�s a divulga��o da reportagem e entende que n�o "h� nada o que defender (sobre a quest�o), pois n�o h� nada errado".
O titular da Secom criticou ainda vazamentos seletivos de informa��es, como ocorrem na Opera��o Lava Jato, classificando-os como "prejudiciais para investiga��es" - e que apenas servem para fomentar o embate pol�tico-partid�rio.