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Estado de Minas

Por apoio � reelei��o no PMDB, Temer deve defender mudan�a no pacto federativo


postado em 07/01/2016 20:01 / atualizado em 07/01/2016 20:08

(foto: AFP PHOTO/EVARISTO SA)
(foto: AFP PHOTO/EVARISTO SA)

O vice-presidente da Rep�blica, Michel Temer, deve defender mudan�as no pacto federativo nos discursos que far� em viagens pelo Brasil a partir do fim de janeiro. De acordo com interlocutores do peemedebista, ele vai defender a descentraliza��o administrativa e, consequentemente, a redistribui��o da arrecada��o para fortalecer as gest�es municipais.

Trata-se de mais uma estrat�gia de Temer para atrair apoio a sua reelei��o � presid�ncia nacional do PMDB, durante a conven��o do partido prevista para mar�o. Ap�s admitir a aliados que o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff "perdeu for�a", o vice-presidente est� concentrando sua articula��o para permanecer no comando da legenda.

Ao defender um aumento do repasse da arrecada��o para os munic�pios - hoje a maior parte fica com a Uni�o -, Temer encampa um dos principais pleitos dos prefeitos, que enfrentar�o elei��es em outubro. Com isso, o vice-presidente espera conseguir apoio de peemedebistas dos Estados e munic�pios que visitar� para sua reelei��o.

O roteiro de Temer pelo Brasil come�ar� no fim de janeiro, a partir da regi�o Sul. De acordo com assessores do vice-presidente, a primeira viagem est� prevista para o dia 28 e dever� ser para alguma cidade de Santa Catarina ou Paran�. Os detalhes est�o sendo tratados pelo ex-ministro Eliseu Padilha com as dire��es locais do PMDB.

Impeachment

Sucessor natural da presidente em caso de impeachment, Temer vai evitar tocar no assunto durante as viagens. Al�m de n�o querer passar a impress�o de que est� fazendo campanha para derrubar a petista, o objetivo do vice-presidente � n�o aprofundar a divis�o interna do partido. Dessa forma, ele pretende enfraquecer o movimento da ala do PMDB que tenta tir�-lo da presid�ncia da sigla.

Presidente do PMDB em Alagoas, o presidente do Senado, Renan Calheiros, est� trabalhando para garantir votos de dirigentes estaduais da legenda para tirar Michel Temer do comando nacional do partido, cargo que ocupa desde 2005.

Como mostrou nesta quarta-feira, 6, o Broadcast Pol�tico, servi�o de not�cias em tempo real da Ag�ncia Estado, Temer avalia que o impeachment da presidente Dilma "absolutamente perdeu relev�ncia" no debate pol�tico, no curto prazo, ap�s o rito estabelecido pelo Supremo Tribunal Federal (STF). "Hoje o momento � favor�vel ao governo", admite um auxiliar do vice-presidente.

Consenso

Em outra linha da estrat�gia para barrar o movimento que tenta derrub�-lo, Temer orientou a ala pr�-impeachment do partido a tentar negociar com o atual l�der da sigla na C�mara, Leonardo Picciani (RJ), um candidato de "consenso" para a elei��o do l�der da bancada na Casa em 2016, que acontece em fevereiro.

"A orienta��o de Temer foi que construam uma proposta que unifique a bancada. � tentar negociar com o Picciani se existe a possibilidade de um candidato que seja consenso, o que, neste momento, ainda n�o tem", conta um deputado do grupo pr�-impeachment. Esse pretende propor a escolha de um �nico candidato que n�o seja nem a favor do impeachment nem pr�-governo.

A orienta��o deve ser seguida. "Estamos dispostos a dialogar com Picciani para chegar a um consenso em torno de um nome que unifique a bancada", diz um parlamentar peemedebista. Picciani, contudo, demonstrou n�o ser favor�vel � proposta. "At� agora, ningu�m me prop�s nada. Vou colocar meu nome. Se a bancada n�o quiser, pode escolher outro", disse.


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