
A presidente Dilma foi citada na dela��o do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerver�, o que deixou em alerta o Pal�cio do Planalto, que teme a influ�ncia das den�ncias no processo de impeachment da presidente. Cerver�, ex-diretor da �rea Internacional da Petrobras, declarou � Procuradoria-Geral da Rep�blica ter ouvido do senador Fernando Collor (PTB-AL) men��o � presidente Dilma Rousseff.
Segundo ele, em setembro de 2013, Collor afirmou que suas negocia��es para indicar cargos de chefia na BR Distribuidora, subsidi�ria da Petrobras, haviam sido conduzidas diretamente por Dilma.
O PSDB pretende pedir ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a inclus�o da dela��o premiada de Cerver� em tr�s a��es que podem levar a Corte a cassar a chapa da petista e do vice-presidente Michel Temer. Os tucanos tamb�m discutem se v�o querer o depoimento do pr�prio ex-diretor para instruir as a��es do TSE.
Em suas mensagens nas redes sociais, Wagner afirmou que a oposi��o tem o direito de fazer cr�ticas e de "divergir da maneira como governamos o Pa�s". "Isso faz parte da democracia e � saud�vel que assim seja. Mas a democracia tamb�m pressup�e o respeito � vontade do povo, que foi �s urnas em 2014 e reelegeu Dilma por mais quatro anos", escreveu.
Investiga��es
Jaques Wagner tamb�m foi citado por Cerver�, que disse que o ministro recebeu recursos desviados da estatal na campanha de 2006. O envolvimento do nome de Wagner na Lava Jato apareceu com a divulga��o de mensagens interceptadas, reveladas pelo jornal
O Estado de S. Paulo
, que indicaram a proximidade de Wagner com o ex-presidente da empreiteira OAS Jos� Adelm�rio Pinheiro Filho, conhecido como L�o Pinheiro, um dos condenados por participa��o no esquema de corrup��o da Petrobras.
Pelo relato, h� desde negocia��o de apoio financeiro ao candidato do PT � Prefeitura de Salvador em 2012, Nelson Pellegrino, a pedidos de intermedia��o de Wagner, ent�o governador da Bahia, com o Planalto para favorecer empres�rios.
O ministro, que nega qualquer ato il�cito, deve ser convocado para prestar esclarecimentos assim que os trabalhos legislativos recome�arem, no in�cio de fevereiro, na CPI dos Fundos de Pens�o, j� que as mensagens telef�nicas apontam suspeita na atua��o de Wagner na Funda��o dos Economi�rios Federais (Funcef), fundo de pens�o dos funcion�rios da Caixa Econ�mica Federal, para favorecer a empreiteira OAS.