Bras�lia, 13 - O coordenador jur�dico da presidente Dilma Rousseff nas a��es em curso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Fl�vio Caetano, afirmou nesta quarta-feira, 13, que considera ser incab�vel incluir a dela��o premiada do ex-diretor da �rea Internacional da Petrobras Nestor Cerver� que cita a petista em a��es em curso naquela Corte. O advogado disse que vai impugnar o pedido caso ele venha a ser feito pelos advogados do PSDB em tr�s a��es que podem levar o TSE a cassar a chapa da petista e do vice-presidente Michel Temer.
Cerver� declarou � Procuradoria-Geral da Rep�blica ter ouvido do senador Fernando Collor (PTB-AL) men��o � presidente Dilma Rousseff. Segundo ele, em setembro de 2013, Collor afirmou que suas negocia��es para indicar cargos de chefia na BR Distribuidora, subsidi�ria da Petrobras, haviam sido autorizadas diretamente por Dilma.
Para Fl�vio Caetano, uma investida dos tucanos nesse sentido s� demonstra a fragilidade dos processos, uma vez que, mesmo movidos h� mais de um ano, n�o encontrou provas de que houve irregularidades no financiamento da campanha da dupla. Ele disse que, no atual momento dos processos, n�o � poss�vel fazer esse tipo de inclus�o por se tratar de um fato novo que n�o constava do objeto inicial das a��es.
"Isso mostra que o PSDB, inconformado em perder as elei��es, tentou, mas n�o conseguiu rejeitar as contas da presidente, diz que a elei��o teve urnas fraudadas e um ano depois tiveram que reconhecer que n�o houve e ainda propuseram tr�s a��es absolutamente id�nticas, com fatos repetidos e j� decididos pelo tribunal para querer cassar o mandato da presidente Dilma e do vice Michel Temer que foram legitimamente eleitos", criticou o defensor em entrevista ao Broadcast Pol�tico, servi�o de not�cias em tempo real da Ag�ncia Estado.
A defesa dos tucanos, contudo, ainda n�o decidiu se vai incluir a dela��o de Cerver� nas a��es. Esse pedido, se efetivamente ocorrer, ter� de ser acatado pelos ministros que s�o relatores dos processos.
Caetano afirmou que o PSDB quer criar fatos novos e gerar uma "confus�o" nos processos, que, em sua opini�o, s�o mais pol�ticos do que judiciais. Ele cutucou a campanha do candidato derrotado nas elei��es presidenciais de 2014, o presidente do PSDB e senador A�cio Neves (MG), ao dizer que ele deveria se preocupar com suas contas de campanha, que ainda n�o foram julgadas pelo TSE. A assessoria t�cnica da Corte apontou inconsist�ncias na presta��o - o PSDB nega e diz que os erros, corrigidos, eram meramente formais.