Dela��o de Cerver� aproxima Dilma e Lula do esc�ndalo na Petrobras, diz Sampaio

Bras�lia, 13 - Atual l�der do PSDB na C�mara, o deputado Carlos Sampaio (SP) disse nesta quarta-feira, 13, em sua p�gina no Facebook, que as investiga��es da Opera��o Lava Jato aproximam "cada vez mais" a presidente Dilma Rousseff e seu antecessor Luiz In�cio Lula da Silva do esc�ndalo de corrup��o na Petrobras.

"Aos poucos, as dela��es est�o comprovando nossas suspeitas de que Lula e Dilma n�o s� sabiam do esquema de corrup��o na Petrobras, como ajudaram a mant�-lo como fonte de arrecada��o para o PT e seus aliados no governo", disse Sampaio, ao comentar o conte�do da dela��o premiada do ex-diretor da estatal, Nestor Cerver�.

Cerver� declarou � Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR) ter ouvido do senador Fernando Collor (PTB-AL) men��o � presidente Dilma. Segundo ele, em setembro de 2013, Collor afirmou que suas negocia��es para indicar cargos de chefia na BR Distribuidora, subsidi�ria da Petrobras, haviam sido autorizadas diretamente pela petista.

L�deres governistas avaliaram hoje que o conte�do da dela��o n�o reacende o clima favor�vel ao andamento do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. "N�o tem for�a (para estimular o impeachment) porque n�o tem base, n�o tem consist�ncia. O objetivo dele � se livrar dos delitos que ele praticou", avaliou o vice-l�der do governo na C�mara, Paulo Teixeira (PT-SP).

Advogados do PSDB pretendem pedir ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a inclus�o da dela��o premiada do ex-diretor da �rea Internacional da Petrobras em tr�s a��es que podem levar a Corte a cassar a chapa da petista e do vice-presidente Michel Temer (PMDB). Os tucanos tamb�m discutem se v�o sugerir o depoimento do pr�prio ex-diretor para instruir as a��es do TSE.

J� o atual l�der do DEM, Mendon�a Filho (PE), anunciou nesta tarde que vai propor a convoca��o de Cerver� para a comiss�o especial do impeachment, assim que o colegiado come�ar a trabalhar. Cerver� j� esteve em outras ocasi�es no Congresso para falar sobre o esquema de corrup��o na estatal, mas se for convocado mais uma vez, poder� falar abertamente, pela primeira vez, o que sabe.