
O atual l�der da bancada do PMDB na C�mara e candidato � recondu��o ao cargo, Leonardo Picciani (RJ), minimizou nesta tarde a entrada de Hugo Motta (PB) na disputa. O peemedebista disse � reportagem que n�o mudar� a forma como vem buscando votos, apesar de perceber que seus advers�rios "mudam a estrat�gia a cada minuto".
"N�o cabe a mim fazer coment�rios sobre os advers�rios, estou mais preocupado em conversar com os deputados e conquistar apoio para minha candidatura. Busquei sempre fortalecer a bancada e pretendo continuar com respeito �s opini�es divergentes", reiterou.
Ao ser questionado sobre a for�a do aval do presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) a Motta, o deputado fluminense desconversou: "Ele � que deve dizer de que forma o Eduardo vai influenci�-lo".
Diante das den�ncias da Opera��o Lava-Jato e a imin�ncia do julgamento do pedido de afastamento do cargo feito pela Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR) ao Supremo Tribunal Federal (STF), Cunha vem enfrentando um processo de enfraquecimento pol�tico na Casa. O grupo de Picciani acredita que o apoio de Cunha influenciar� negativamente a candidatura de Motta.
At� ontem, o atual l�der apostava que a disputa se daria entre ele e o mineiro Leonardo Quint�o. Sem o apoio da bancada de Minas Gerais, Quint�o esperava at� o �ltimo momento contar com a influ�ncia de Cunha e da ala pr�-impeachment da presidente Dilma Rousseff para disputar contra Picciani. Com os esfor�os de Cunha concentrados em Motta, Quint�o j� sabe que corre o risco de n�o ir para o segundo turno contra Picciani.