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Estado de Minas

Juiz abre a��o por desvios na Petrobras desde o governo FHC


postado em 21/01/2016 09:19 / atualizado em 21/01/2016 09:26

Ex-presidente Fernando Henrique Cardoso(foto: Downtown/Divulgação)
Ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (foto: Downtown/Divulga��o)
Rio - A Justi�a Federal no Rio de Janeiro aceitou a den�ncia do Minist�rio P�blico Federal sobre esquema de pagamento de US$ 42 milh�es em propinas entre 1997 e 2012 por meio de contratos de aluguel de navios-plataforma envolvendo representantes da empresa holandesa SBM Offshore e funcion�rios da Petrobras. Trata-se da primeira a��o penal a envolver suspeitas de desvios desde o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

No despacho de 13 de janeiro deste ano, o juiz substituto da 3ª Vara Federal Criminal do Rio, Vitor Barbosa Valpuesta, disse que a materialidade e a autoria dos crimes est�o "minimamente configuradas". "H�, portanto, justa causa para o prosseguimento da a��o penal", diz.

Com isso, tornam-se r�us os ex-diretores da petroleira Jorge Luiz Zelada (Internacional) e Renato Duque (Servi�os), o ex-gerente executivo de Engenharia Pedro Barusco e o ex-funcion�rio Paulo Roberto Buarque Carneiro. Tamb�m s�o alvos da a��o Julio Faerman e Lu�s Eduardo Campos Barbosa da Silva, que representaram a SBM Offshore no Brasil. Faerman e Barusco firmaram acordos de dela��o premiada com a Justi�a do Rio e colaboram nas investiga��es.

O juiz aceitou tamb�m as den�ncias contra tr�s membros do alto escal�o da SBM, incluindo dois ex-presidentes, acusados de ordenarem os pagamentos. Como os quatro r�us s�o estrangeiros, o juiz determinou que o processo seja desmembrado para dar rapidez � a��o que envolve r�us brasileiros. Portanto, a a��o contra os executivos da SBM tramitar� separadamente. O envolvimento da companhia se deu quando era representada por Julio Faerman, personagem-chave do esquema das propinas.

As investiga��es sobre o esquema envolvendo a SBM come�aram antes da Opera��o Lava Jato. Segundo as autoridades, os pagamentos a funcion�rios da Petrobras feitos pela empresa da Holanda eram recompensas por informa��es privilegiadas e favorecimento em licita��es. A reportagem n�o conseguiu contato com as defesas dos citados.


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