
O governador de S�o Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta quinta-feira que os participantes do esquema de propinas e fraudes da merenda escolar em cidades do interior devem ser punidos, independentemente do partido pol�tico. A declara��o do governador aconteceu ap�s as investiga��es da Opera��o Alba Branca se aproximarem de quadros do PSDB e de ex-integrantes do governo estadual.
"Em S�o Paulo, a apura��o � s�ria. Quem for culpado vai ser punido, independentemente de partido pol�tico. Quem for inocente vai ser absolvido, independentemente de partido pol�tico", afirmou Alckmin, em entrevista na cidade de Suzano, na Grande S�o Paulo, nesta quinta.
A Opera��o Alba Branca foi deflagrada em janeiro, com mandados de busca e apreens�o em 16 prefeituras paulistas. Investigados apontaram o deputado estadual Fernando Capez (PSDB), presidente da Assembleia Legislativa de S�o Paulo, e Luiz Roberto dos Santos, o "Moita", que era bra�o direito do secret�rio-chefe da Casa Civil, Edson Aparecido, como benefici�rios de propina.
'Moita' foi flagrado por grampos da Pol�cia Civil operando com a quadrilha da merenda de sua sala no Pal�cio dos Bandeirantes. Ele orientava um lobista renegociar valores de contratos da cooperativa Coaf, com sede na cidade de Bebedouro, no interior.
Segundo as investiga��es, a Coaf participava das chamadas p�blicas junto com outras cooperativas montadas pelos pr�prios integrantes do grupo e combinavam os pre�os dos produtos, sempre superfaturados.
Alba Branca tamb�m investiga o ex-chefe de gabinete da Secretaria da Educa��o de Alckmin Fernando Padula, quadro do PSDB.
Fernando Capez e Fernando Padula j� declararam n�o possuir liga��o com o grupo e recha�am qualquer insinua��o de que tenham recebido propinas.