S�o Paulo - O presidente da Assembleia Legislativa de S�o Paulo (Alesp), Fernando Capez (PSDB), um dos alvos das investiga��es da Opera��o Alba Branca, que revelou um esquema de superfaturamento e pagamento de propinas em contratos para fornecimento de merendas escolares no Estado, voltou a dizer que � "v�tima", que n�o conhece nenhum dos envolvidos no esc�ndalo e que est� "colaborando para a verdade aparecer o mais r�pido poss�vel".
A Opera��o Alba Branca foi deflagrada em janeiro, com mandados de busca e apreens�o em 16 prefeituras paulistas. Investigados apontaram Capez, e Luiz Roberto dos Santos, o "Moita", que era bra�o direito do secret�rio-chefe da Casa Civil, Edson Aparecido, como benefici�rios de propina.
Santos foi flagrado por grampos da Pol�cia Civil operando com a quadrilha da merenda de sua sala no Pal�cio dos Bandeirantes. Ele orientava um lobista a renegociar valores de contratos da cooperativa Coaf, com sede na cidade de Bebedouro, no interior.
Segundo as investiga��es, a Coaf participava das chamadas p�blicas junto com outras cooperativas montadas pelos pr�prios integrantes do grupo e combinavam os pre�os dos produtos, sempre superfaturados.
Alba Branca tamb�m investiga o ex-chefe de gabinete da Secretaria da Educa��o de Alckmin Fernando Padula, quadro do PSDB.