Castro diz que n�o h� decis�o sobre deixar o cargo para votar em Picciani

Aliados do atual l�der do PMDB na C�mara, Leonardo Picciani (RJ), dizem que j� est� certa a licen�a de Marcelo Castro do cargo de ministro da Sa�de para votar nele na disputa pela lideran�a da bancada do partido na Casa. O ministro, no entanto, disse na manh� desta segunda-feira que "n�o h� nenhuma defini��o" sobre o assunto.

Diante disso, aliados do deputado federal Hugo Motta (PB), tamb�m candidato na disputa, pressionam o governo para evitar que o ministro deixe a pasta para votar em Picciani. Apoiadores de Motta dizem que, caso o parlamentar saia vitorioso na vota��o desta quarta-feira dir�o ao Pal�cio do Planalto que Castro n�o representa a bancada e que ser� ministro da cota pessoal da presidente Dilma Rousseff.

"Hugo Motta vai sofrer press�es horrorosas no sentido de 'voc� vai premiar algu�m que fez um ato de hostilidade n�o s� com a bancada, mas com o Brasil?'. Marcelo deixa de representar a bancada. Se Dilma o colocar de volta, � na cota pessoal dela", afirmou o deputado L�cio Vieira Lima (PMDB-BA).

Em outubro do ano passado, ao se aproximar do governo, Picciani conquistou o direito de indicar dois ministros em nome da bancada. Escolheu os deputados Marcelo Castro (PI) para a Sa�de e Celso Pansera (RJ) para Ci�ncia, Tecnologia e Inova��o. Pansera n�o tem sido assediado para retornar � C�mara porque seu suplente j� � do PMDB. No caso de Castro, o suplente � do PDT.

"Se Marcelo fizer isso (se afastar temporariamente do Minist�rio), vai demonstrar que n�o � ministro do PMDB, � de Picciani, do Rio de Janeiro. Dilma vai ter que arcar com as consequ�ncias", disse Vieira Lima.

Empenhado na campanha de Hugo Motta, o presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), chegou a Bras�lia na noite de domingo, 14, e desde ent�o tem feito reuni�es atr�s de votos para seu afilhado.