Bras�lia, 16 - L�deres da oposi��o na C�mara afinaram o discurso e anunciaram, ap�s reuni�o na manh� desta ter�a-feira, 16, que seguir�o a estrat�gia do PSDB e apoiar�o reformas estruturantes na economia, como a da Previd�ncia Social, que ser�o enviadas pelo governo. Assim como o PSDB, o DEM e o PPS ponderam que a ades�o est� condicionada ao apoio �s propostas de partidos da base aliada, principalmente do PT, e n�o se estende a medidas de aumento de impostos.
L�der do DEM, o deputado Pauderney Avelino (AM) afirmou que a oposi��o vai apoiar qualquer proposta do governo que n�o seja uma "pe�a publicit�ria". Segundo ele, os opositores v�o avaliar as reformas estruturantes que o governo quer mandar ao Congresso, desde que contem com apoio da base aliada. "Sem aumento de impostos e sem CPMF", ponderou.
Apesar da disposi��o em apoiar, o democrata disse acreditar que o governo n�o tem condi��es pol�ticas de enviar reformas.
Como mostrou o
Broadcast Pol�tico
na �ltima quinta-feira, 11, com discurso de que a crise econ�mica � grave e, por isso, n�o pode se transformar em palco para luta pol�tica, a bancada do PSDB decidiu afastar a linha do "quanto pior, melhor" e apoiar o governo em algumas das chamadas reformas estruturantes na economia. Inicialmente, a divulga��o da estrat�gia dos tucanos pela imprensa n�o foi bem recebida pelos outros partidos da oposi��o, que criticaram a ideia.
Deputados do PSDB reconheceram, reservadamente, que o partido pode ter se precipitado ao n�o comunicar previamente �s outras legendas da oposi��o sua nova estrat�gia na C�mara. "Talvez tenha sido precipitada a divulga��o. Como � uma coisa confusa, talvez devesse ter sido precedida de uma conversa preliminar", disse um tucano. Ap�s a reuni�o desta ter�a-feira, contudo, eles dizem que apararam as arestas e afinaram o discurso.