Cardozo defende aprova��o da lei antiterrorismo antes da Olimp�ada

Rio, 19 - O ministro da Justi�a, Jos� Eduardo Cardozo, disse que o governo vai dialogar com as bancadas para aprovar a lei antiterrorismo antes da Olimp�ada, que come�a em 5 de agosto. O projeto de lei foi encaminhado pelo Executivo, tramita em regime de urg�ncia e virou objeto de impasse no Congresso Nacional. A declara��o foi dada na manh� desta sexta-feira, 19, durante vistoria � opera��o de seguran�a do Mundial de Saltos Ornamentais, no Parque Ol�mpico do Rio de Janeiro, um evento-teste para os Jogos Rio 2016.

Cardozo adiantou que a conversa com as bancadas ser� no sentido de "desmistificar" alguns aspectos do texto enviado � C�mara. "Acho que a vers�o que originalmente foi aprovada na C�mara atende melhor a uma preocupa��o de que n�o se desvirtue o sentido da lei para ser aplicada em movimentos sociais ou situa��es dessa natureza. Seria equivocado que n�s vi�ssemos a aplicar esta lei em rela��o a manifesta��es e situa��es que n�o s�o propriamente de terrorismo, em sentido estrito, como n�s desejamos."

A lei antiterrorismo foi aprovada na C�mara prevendo que a norma n�o seria aplicada em casos de envolvendo "manifesta��es pol�ticas, movimentos sociais, sindicais, religiosos, de classe ou categoria profissional". Este trecho foi suprimido pelo relator do projeto no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP).

Na chegada ao evento, no Parque Aqu�tico Maria Lenk, na Barra da Tijuca, o ministro passou pela revista feita por agentes da For�a Nacional de Seguran�a, com detectores de metal. Em seguida, Cardozo visitou o Centro Integrado de Comando e Controle Setorial, coordenado pela Secretaria Extraordin�ria de Seguran�a para Grandes Eventos (SESGE) - em parceria com outros �rg�os federais, estaduais e municipais.

Cardozo elogiou a opera��o. "Desde minha descida no Aeroporto do Gale�o, todos os procedimentos e protocolos foram rigorosamente respeitados e cumpridos. O que nos leva a crer que o nosso padr�o de seguran�a na Olimp�ada ter� a mesma dimens�o do padr�o na Copa do Mundo, quando fomos muito elogiados", declarou.