PSDB adota discurso de uni�o em evento de apoio � candidatura de Jo�o D�ria

S�o Paulo, 20 - Unicidade, consist�ncia do PSDB e defini��o clara do Partido dos Trabalhadores (PT) como o advers�rio a ser batido pelos tucanos foi a linha adotada por todos os pol�ticos que discursaram neste s�bado durante evento em apoio � candidatura do empres�rio Jo�o D�ria J�nior �s pr�vias do partido que definir�o o candidato da sigla � Prefeitura de S�o Paulo.

O evento reuniu cerca de 400 militantes, deputados tucanos, secret�rios e representantes dos partidos da base aliada do governador Geraldo Alckmin, inclusive o vice-governador de S�o Paulo M�rcio Fran�a (PSB), no Teatro Raul Cortez, na sede da FecomercioSP, na regi�o central de S�o Paulo.

A tentativa de mostrar coes�o no PSDB veio no encerramento da semana em que a temperatura no ninho tucano subiu depois que o ex-deputado e presidente do Instituto Teot�nio Vilela, bra�o de formula��o pol�tica do PSDB, Jos� An�bal, acusou Jo�o D�ria de "falsificar" a hist�ria ao dizer que foi um dos coordenadores da campanha pelas Diretas-J�, em 1984.

Jo�o Doria optou por um discurso conciliat�rio com seus pares no partido, dizendo que respeita os dois tucanos que disputam com ele as pr�vias internas que v�o indicar o candidato � Prefeitura de S�o Paulo. "Eu respeito o Ricardo Tripoli e o Andrea Matarazzo. Aos dois o meu respeito, os meus sinceros respeitos. S�o dois grandes valores do PSDB", disse.

D�ria centrou suas cr�ticas no prefeito Fernando Haddad (PT), classificando o petista de desconhecedor da cidade. "Um governante que se encastela no Viaduto do Ch� (onde fica a Prefeitura de S�o Paulo), longe do povo. N�o conhece a cidade e por isso faz bobagens todos os dias", disse Jo�o D�ria, ao se referir a Haddad.

O secret�rio de Estado da Casa Civil, Edson Aparecido, lembrou discurso do ex-governador de S�o Paulo Mario Covas, j� na fase terminal da sua luta contra o c�ncer, em defesa do ent�o presidente da Rep�blica Fernando Henrique Cardoso que enfrentava problemas com a baixa popularidade e pedidos de seu impeachment pelo PT.

"Me lembro do Covas dizendo que lealdade n�o se mede por um tra�o no Ibope e sim que lealdade se d� do come�o ao fim e que quando de bate em um se bate em todos. E agora ser� assim: bateu no Fernando Henrique, bateu em todos. Bateu no Alckmin, bateu em todos. Bateu no Serra, bateu em todos", disse.

Antecipa��o de 2018

O vice-governador de S�o Paulo, M�rcio Fran�a (PSB), optou por manter-se fora da refrega interna do PSDB, dizendo que "em ninho tucano, pomba n�o pia", mas chamou a aten��o para a import�ncia da uni�o dos tucanos e o apoio dos partidos aliados � candidatura de Alckmin � presid�ncia da Rep�blica em 2018.

"� importante que quem esteja em Ananindeua, no Par�, por exemplo, saiba que o candidato � Prefeitura de S�o Paulo tem o apoio do governador e que os partidos de sua base aliada apoiam Geraldo Alckmin para presidente", disse Fran�a, acrescentando que s�o os partidos aliados que v�o conferir tempo de TV � campanha tucana � Presid�ncia da Rep�blica.

Edison Aparecido, lembrou que foi por causa da divis�o dentro do partido que os candidatos do PSDB perderam as �ltimas corrida ao Pal�cio do Planalto.