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Estado de Minas

Odebrecht se diz � disposi��o da Justi�a

A 23� fase da Opera��o Lava-Jato decretou a pris�o do presidente da Construtora Odebrecht, Benedicto Barbosa da Silva Junior


postado em 23/02/2016 08:07 / atualizado em 23/02/2016 08:30

S�o Paulo - A Odebrecht informou nesta ter�a-feira, 23, por meio de nota que est� � disposi��o das autoridades para colaborar com a Opera��o Lava-Jato. A 23ª fase da opera��o decretou a pris�o do presidente da Construtora Odebrecht, Benedicto Barbosa da Silva Junior. Segundo nome na hierarquia do bra�o de infraestrutura do grupo, o executivo est� sob suspeita de corrup��o e lavagem de dinheiro. Na decis�o, o juiz S�rgio Moro assinalou tamb�m que o executivo participou de reuni�es da Odebrecht e do ex-ministro da Casa Civil Jos� Dirceu, este preso desde 3 de agosto de 2015.

"A Odebrecht confirma opera��o da Pol�cia Federal em escrit�rios de S�o Paulo, Rio de Janeiro e Bahia, para o cumprimento de mandados de busca e apreens�o. A empresa est� � disposi��o das autoridades para colaborar com a opera��o em andamento", disse a empreiteira no texto enviado � reportagem.

Moro acolheu representa��o da Pol�cia Federal, amparada tamb�m nos arquivos de mensagens recuperadas do celular do empreiteiro Marcelo Odebrecht, preso desde 19 de junho de 2015. Na avalia��o da Pol�cia Federal, Silva Jr. desempenhava papel de contato pol�tico da companhia.

A reportagem n�o conseguiu contato na ter�a-feira com a defesa de Armando Tripodi, ex-chefe de gabinete da presid�ncia da Petrobr�s nas gest�es de Jos� Eduardo Dutra e Jos� S�rgio Gabrielli, entre 2003 e 2012. Ele ocupava atualmente o cargo de gerente de Responsabilidade Social da estatal.

Comiss�o interna

A Petrobras informou, tamb�m por meio de nota, que afastou Tripodi e instaurou comiss�o interna para apurar o suposto envolvimento do funcion�rio na Opera��o Lava-Jato. "A empresa reitera seu compromisso com o pleno andamento das investiga��es e seu apoio ao trabalho das autoridades policiais", afirma o texto.

O advogado da Keppel Fels, estaleiro de Cingapura que prestou servi�os � estatal brasileira, n�o foi localizado. A Keppel Fels firmou contratos com a Petrobras entre 2003 e 2009 no valor de US$ 6 bilh�es.

A reportagem tamb�m n�o conseguiu contato na ter�a com a defesa do engenheiro Zwi Skornicki, representante da Keppel Fels. Skornicki tem negado qualquer tipo de envolvimento em atividades relacionadas � Opera��o Lava-Jato. Ele j� disse que vem cooperando com a Justi�a e tem ressaltado que presta servi�os para empresas multinacionais e transnacionais que seguem r�gidas normas anticorrup��o.


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